quarta-feira, 30 de junho de 2010

SER FELIZ…






…o propósito da vida é a felicidade. Essa simples afirmação pode ser usada como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a superar os problemas diários da vida. A partir dessa perspectiva, passa a ser nossa tarefa descartar o que provoca o sofrimento e acumular o que nos leva à felicidade. O método, a prática diária, envolve uma expansão gradual da nossa conscientização e entendimento do que realmente propicia a felicidade e do que não a propicia.
Quando a vida se torna muito complicada e nos sentimos assoberbados, costuma ser útil dar um simples passo atrás e lembrar a nós mesmos qual é nosso propósito
geral, nosso objectivo. Quando deparamos com uma sensação de estagnação e confusão,pode ser valioso refletir sobre o que de facto nos trará a felicidade, e então reordenar nossas prioridades com base nessa reflexão. Isso pode pôr nossa vida de volta no contexto adequado,permitir uma nova perspectiva e nos possibilitar ver que direção tomar.
De vez em quando, deparamos com decisões cruciais capazes de afectar toda a trajectória da nossa vida. A firme resolução de sermos felizes - de aprender sobre os factores que conduzem à felicidade e de adoptar medidas positivas para construir uma vida mais feliz pode ser uma decisão exactamente desse tipo. A adopção da felicidade como um objectivo legítimo e a decisão consciente de procurar a felicidade de modo sistemático podem exercer uma profunda mudança no restante das nossas vidas.






Dalai-Lama



CARPE DIEM

Lema de vida...








- O senhor é feliz? -
- Sou - respondeu e acrescentou. Decididamente... sou. - Havia na sua voz uma sinceridade tranquila que não deixava dúvidas, uma sinceridade que se refletia na sua expressão e nos seus olhos.
- Mas será que a felicidade é um objectivo razoável para a maioria de nós? - perguntei.
- É. Para mim, a felicidade pode ser alcançada através do treinamento da mente.
Quando falamos dessa disciplina interior, é claro que ela pode envolver muitos aspectos, muitos métodos. Mas em geral começa-se identificando aqueles factores que levam à felicidade e aqueles que levam ao sofrimento. Depois desse estágio, passa-se gradativamente a eliminar os que levam ao sofrimento e a cultivar os que conduzem à felicidade. É esse o caminho…
Desde que falte a disciplina interior que traz a serenidade mental, não importa quais sejam as condições ou meios externos que normalmente se considerariam necessários para a felicidade, eles nunca nos darão sensação de alegria e felicidade que buscamos. Por outro lado, quando dispomos dessa qualidade interior, uma serenidade mental, uma certa estabilidade interna, mesmo que faltem vários recursos externos que normalmente se considerariam necessários para a felicidade, é possível levar uma vida feliz e prazerosa….
O primeiropasso na busca da felicidade é aprender como as emoções e comporttamentos negativos são prejudiciais e como as emoções positivas são benéficas. E precisamos nos conscientizar de como essas emoções negativas são prejudiciais. Esse tipo de conscientização aumenta nossa determinação para encará-las e superá-las. Em seguida, vem a percepção dos aspectos benéficos das emoções e comportamentos positivos. Uma vez que nos damos conta disso, tornamo-nos determinados a valorizar, desenvolver
e aumentar essas emoções positivas por mais difícil que seja. Há uma espécie de disposição espontânea que vem de dentro. Portanto, através desse processo de aprendizado, de análise de quais pensamentos e emoções são benéficos e quais são nocivos, aos poucos desenvolvemos uma firme determinação de mudar, com a sensação de que Agora o segredo da minha própria felicidade, está nas minhas mãos. Não posso perder essa oportunidade...


Dalai-Lama



CARPE DIEM

terça-feira, 29 de junho de 2010

Lema de vida...





A vida é uma aventura ousada ou então não é nada... evitar o perigo não é mais seguro do que viver inteiramente a experiência...um dia olha para trás e diz para ti... VIVI...VALEU A PENA...

CARPE DIEM

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PAZ...







Chegou o momento de tentar uma abordagem diferente…Ninguém quer a raiva, ninguém quer a intranquilidade, mas por causa da ignorância somos acometidos por sentimentos como esses. A raiva nos faz perder uma das melhores qualidades humanas, o poder de discernimento,nos tornamos,assim, mentalmente incompletos.É importante aprender a criar uma companhia de seguros interna… autodisciplina, autoconsciência e uma clara compreensão das desvantagens da raiva e dos efeitos positivos da bondade. Se reflectirmos a respeito dessas questões com frequência, podemos incorporar a idéia e, então, controlar a mente. Por exemplo: pode ser que você seja uma pessoa que se irrita facilmente com pequenas coisas. Com desenvolvida compreensão e conscientização, isso pode ser controlado. Se você fica geralmente zangado por dez minutos, tente reduzi-los para oito. Na semana seguinte, reduza para cinco e, no próximo mês, para dois. Depois, passe para zero. É assim que desenvolvemos e treinamos nossa mente. É o que penso e também o que pratico. É perfeitamente claro que todos necessitam de paz interior, que só pode ser alcançada por meio da bondade, do amor e da compaixão.O resultado é estar em paz…Tudo isso é possível. Precisamos, porém, mudar interiormente…


Dalai Lama


CARPE DIEM

domingo, 27 de junho de 2010

A grande aventura...



...a vida é uma grande aventura...e é assim que ela devia ser vivida...há pessoas que fazem sempre as mesmas coisas,dia após dia,ano após ano...julgam que mudar é mau...não se atrevem,não arriscam...essas pessoas não experienciam a vida na sua maior dimensão...nunca saem do seu círculo de conforto...estão sempre aborrecidas...não se interessam por nada...um dia acabam por descobrir que a sua essência está morta...a vida é para ser vivida...há perdas...há ganhos...caímos...levantamo-nos...faz com que a tua vida seja uma aventura...que olhes para trás e digas VIVI...VALEU A PENA... Muda ...muda as coisas...e se não puderes mudar as coisas,muda a forma de fazer as coisas...e assim a tua essência vai renascer...e assim a FÉNIX eleva-se das cinzas,ganha asas e começa a voar...e ter uma essência que voa é a forma mais brilhante de se evoluir...


CARPE DIEM

The Key...



...a chave da vida está nas suas mãos...Deus não o enviou para o mundo sem chaves...mas essas chaves precisam de ser utilizadas...e para isso basta colocá-las na fechadura e rolar...e se quer mesmo saber as respostas...olhe para dentro de si...ao fazê-lo...tudo começará a acontecer...e não pergunte aos outros...pergunte a si mesmo...basta olhar para dentro...

OSHO

CARPE DIEM

A viagem...




A viagem tem de ser exclusivamente sua...Há certas coisas que cada um tem de fazer sozinho...a vida que vive é só sua e tem de ser vivida por si.Não peça nada emprestado,nem utilize conhecimentos em segunda mão.Deus ama as pessoas originais e não as fotocópias. Trate de ser único,original,individual...trate de ser você próprio...

OSHO

CARPE DIEM

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O silêncio da alma...

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Neale Donald Walsch


CARPE DIEM

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O ego...





O ego está sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção. Se não recebe atenção positiva e a vontade de vencer for fraca, o Ego pode ser deprimido, mas caso contrário pode se tornar agressivo intelectualmente e até fisicamente.Você obtém dos outros a idéia de quem eles acham que você é. Não é uma experiência directa, mas reflexa. Se os padrões assumidos pela sociedade forem função de crenças limitantes, você poderá ser considerado rebelde.É dos outros que você obtém a idéia de quem você é em relação aos padrões deles. Eles modelam o seu centro de consciência egoico, ou, pelo menos tentam modelar. Mas esse centro de consciência egoico é falso, enquanto que o centro de consciência verdadeiro, o seu Eu, está dentro de você. O centro de consciência verdadeiro, o Eu, não é percebido por ninguém e, ninguém o modela. Assim, você tem 2 centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o Eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade – o Ego. Esse é algo falso – é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de "uma certa maneira", porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego poderá ficar abalado. Se o seu ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é, mas se o seu Eu é forte e o seu Ego é fruto da interacção com o seu Eu, há Autoconfiança.
Os outros deram-lhe idéias, informações e crenças limitantes e, essas idéias se aceitas, são o seu Ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por você estar viciado no seu falso centro de consciência, você pode estar limitado, e você não pode olhar para o Eu.
Vai haver um período intermediário, um intervalo, é quando o ego estará se despedaçando (desintegrando) e, é quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.
Devido a esse caos, você tem medo de perder o Ego, a identidade. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro de consciência verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto.
Se você for medroso e novamente cair no Ego, no modelo anterior no qual foi condicionado e, novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo…
Até mesmo o facto de ser infeliz lhe dá a sensação de “eu sou” e é por essa razão que muitos se apegam a continuar no esquema de ser infeliz.
Afastando-se do que é conhecido, afastando-se das informações tidas como verdadeiras e das crenças limitantes, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão (do que desconhece) e do caos, da falta dos limites que põe ordem na sua clareira e, isso porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser… É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, (limites psícológicos), você faz uma pequena cabana (limites fisicos de segurança quando inconsciente); você faz um pequeno jardim, e você sente-se bem (somatória do que é agradável). Além de sua cerca – a floresta, a selva, os outros, suas intenções e atitudes. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo e acreditou.
A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.
E então você passa a sentir medo, pois além da cerca existe perigo. Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro de consciência verdadeiro, o Eu verdadeiro está oculto.
Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido sem se preocupar com o Ego dos outros. Podemos ter um Eu Justo sendo hábil e prudente, mas de vez em quando se rebelde em relação aos padrões que são considerados normais pela sociedade, percebendo e entendendo as reacções dos demais.
De início, por um certo tempo, todos os limite implantados anteriormente ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado Por um certo tempo, você vai se sentir amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terramoto, mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, se for sempre em frente, existe um centro de consciência oculto dentro de você, um centro de consciência…Esse centro é a sua alma, o Eu.
Uma vez que você se aproxime dele, do seu Eu, tudo pode mudar, tudo pode voltar a assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela Sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade – essa é a própria ordem da existência.
É a própria ordem da existência que aflora. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela 1ª vez, realmente belo… a menos que você se torne um buscador à procura do Eu Maior desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas um a mais na turba. Se você não tem um centro de consciência autêntico e desperto, o Eu, como pode ser um indivíduo? Você continua um sujeito.
O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é fruto da sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu, e é por isso você pode ser infeliz. Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa usando a(s) persona(s)?
Esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno pessoal. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o seu Ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer se isso lhe dá a impressão de "eu existo"…E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão em nível psicológico. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela 1ª vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.
A causa básica da sua infelicidade está dentro de você – mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: ‘Quem está me tornando infeliz?’ ‘Quem está causando a minha raiva?’ ‘Quem está causando a minha angústia?’
Se você olhar para fora, você não perceberá o seu conteúdo distorcido. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você e, é o seu Ego…
E se você encontrar a origem interna de suas fustrações, será fácil ir além delas. Se você puder ver que é o seu próprio Ego baseado em padrões e valores próprios que lhe causam problemas, você vai preferir abandoná-los – porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.
Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o Ego de imediato. Você não o pode abandonar e, se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais subtil, que diz: ‘tornei-me humilde’…
Todo o caminho em direcção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem de toda miséria pessoal tem que ser entendida como a origem da própria miséria – então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele, o Ego, é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece, quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.
E então você nunca diz: ‘eu abandonei o ego’. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade…É difícil ver o próprio ego e, é muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.
Tente ver o seu próprio ego e depois o seu próprio Eu. Simplesmente o observe, não tenha pressa em abandoná-lo e, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele, o Ego, desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exactamente como uma folha seca.
Quando você estiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade na medida em que voce continue a não conviver com as incertezas, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo… e então o verdadeiro centro de consciência surge pelo seu brilho, pela sua luz que mostra que os demais que vendem certezas são apenas Egos Inflamados. O erro subsequente está em querer emprestar a sua luz, mesmo que seja a de uma vela para os demais que, estão presos cada qual pelo seu próprio Ego… Fique na sua...


OSHO

CARPE DIEM

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O interior...



A maioria esqueceu o melhor mestre...a escuta do que temos no nosso interior...Falta o hábito de observar e de reflectir. Preferem evitar o espelho que obriga a olhar para dentro... Cada vez mais as pessoas amadurecem tarde ou mal. São crianças do ponto de vista emocional e espiritual...Não gostam de refletir e se param para pensar, tudo se desmorona... Têm receio de encontrar a ponta do fio do novelo, e, puxando por ele, ver tudo se desmontar...só que tal podia ser positivo... poderiam recolher os cacos e recomeçar. Quem sabe criar uma estrutura interior mais natural do que essa, e baseados nela passar um legado tranquilo e positivo...em vez de viverem de uma forma em que criam um culto do pessimismo e da negatividade...

CARPE DIEM

Reavaliação...






Somos totalmente responsáveis por nós,pelas nossas escolhas...culpar os outros é uma prova de imaturidade da maioria...ao longo da vida carregamos muito peso inútil...largamos no caminho objectos que poderiam ser preciosos e recolhemos inutilidades... Corremos sem parar até aquele fim temido, raramente nos sentamos para olhar em torno, avaliar o caminho, e modificar ou manter nosso projecto pessoal...podemos sempre mudar nossa postura em relação a tudo isso, ainda que em longos e dolorosos processos, que significarão a diferença entre vida e morte...mas são sempre sinal de crescimento... Posso me libertar... Posso me reprogramar para discernir o que é para mim, neste momento, o "melhor" ou o possível...mudanças produzem ansiedade...Sair do estabelecido e habitual, , é sempre perturbador. O desejo de ser mais livre é forte, o medo de sair da situação conhecida, por pior que ela seja, pode ser maior ainda...Para nos reorganizarmos precisamos nos desmontar, refazer esse enigma nosso e descobrir qual é, afinal, o projecto de cada um de nós...


CARPE DIEM

Pensamento do dia...




A nossa possível tragédia...o desperdício de uma vida...se não conseguirmos ver ou não tivermos audácia para mudar para melhor, em qualquer momento, e em qualquer idade. No trabalho da elaboração desse "nós"a nossa mão se junta às dos muitos que nos formam. Libertando-nos deles com o amadurecimento, vamos montando uma figura...quem queremos ser, quem pensamos que devemos ser, quem achamos que merecemos ser. Nessa casa, a casa da alma e a casa do corpo, não seremos apenas fantoches,mas guerreiros que pensam e decidem. Constituir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá férias nem concede descanso... haverá paredes frágeis,cálculos malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão também janelas para a paisagem e varandas para o sol...mas cabe a cada um de nós decidir se quer ser um «fantoche» ou um «guerreiro»...

Adaptado- Lya Luft

CARPE DIEM

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Serenidade…





Um homem torna-se calmo à medida que ele entende a si próprio como um ser que se eleva através do pensamento.Ao desenvolver um entendimento correcto, e ver mais e mais claramente as relações internas das coisas pela a acção da causa e efeito, ele cessa de se irritar, de se preocupar e de se lamentar, e permanece equilibrado, constante, sereno.
Quantas pessoas conhecemos que amargam suas vidas, que arruínam tudo com temperamentos explosivos, que destróem seu equilíbrio de carácter, e envenenam seu próprio sangue…
A grande maioria das pessoas arruínam suas vidas e estragam sua felicidade pela falta de autocontrole.Um dos grandes objectivos da vida deveria ser atingir a serenidade…

James Allen

MISSÃO DE VIDA…






Aqueles que não tem nenhum propósito central em suas vidas tornam-se presas fáceis de preocupações, temores, aborrecimentos e autopiedade.Um homem deve conceber um propósito legítimo em seu coração, e se dispor a alcançá-lo. Ele deve fazer desse propósito o ponto central de seus pensamentos.Deve focalizar firmemente suas forças do pensamento sobre o objectivo que ele colocou diante dele. Ele deve fazer desse propósito seu dever supremo, e deve devotar-se à sua realização.Tendo concebido do seu propósito deve mentalmente traçar um caminho para a sua realização, não olhando nem para a direita nem para a esquerda...



James Allen


CARPE DIEM

O JARDIM…





A maioria das pessoas permite que o barco do pensamento "seja levado pela corrente"…
A mente de um homem pode ser comparada a um jardim, que pode ser inteligentemente cultivado ou deixado crescer abandonado...Assim como um jardineiro cultiva seu canteiro, mantendo-o livre de ervas daninhas, e plantando as flores,igualmente pode um homem cultivar o jardim de sua mente,arrancando e jogando fora todos os pensamentos errados,e cultivando com perfeição as flores de pensamentos puros.
Através deste processo, mais cedo ou mais tarde, um homem descobre que ele é o jardineiro-mestre de sua alma, o dirigente de sua vida. Ele também entende com crescente exactidão, como as forças do pensamento e elementos da mente operam na
moldagem do seu carácter e circunstâncias.
Cada pessoa que tenha por algum período de tempo praticado autocontrole terá notado que a alteração em suas circunstâncias foi em exacta proporção com a sua condição mental alterada.
O homem é algemado somente por si próprio. Pensamento e acção são os carcereiros do Destino - eles aprisionam, sendo mesquinhos e libertam se forem puros…O homem é a causa (embora quase sempre inconscientemente) de suas circunstâncias. Pois esperando sempre por um bom final, ele está continuamente frustrando sua realização por encorajar pensamentos e desejos que não podem jamais harmonizar-se com aquele fim.
Sofrimento é sempre o efeito do pensamento errado em alguma direcção. É uma indicação de que o indivíduo está em desarmonia consigo mesmo, com a lei do seu ser.Um homem somente começa a ser um homem quando ele pára de se lamentar.E à medida que ele adapta a sua mente a esse elemento regulador, ele cessa de acusar os outros como a causa de sua condição, e constrói para si próprio pensamentos fortes . Ele pára de chutar contra as circunstâncias, mas começa a usá-las como auxílio para o seu mais rápido progresso, e como um meio de descobrir os poderes ocultos e possibilidades dentro de si mesmo.
O homem entenderá,assim que ao alterar seus pensamentos em relação às coisas e outras pessoas, as coisas e outras pessoas alterarão da mesma forma em relação a ele.
A prova dessa verdade está em cada pessoa, e portanto ela permite fácil investigação através de instrospecção sistemática e auto-análise.Altere seus pensamentos,e ficará espantado com a sua rápida transformação.
A persistência em uma determinada linha de pensamento, seja ela boa ou má, não pode falhar em produzir seus resultados no carácter e circunstâncias. Um homem não pode directamente escolher suas circunstâncias, mas pode escolher seus pensamentos, e assim indirectamente, ainda que seguramente, moldar suas circunstâncias.

James Allen


CARPE DIEM

segunda-feira, 7 de junho de 2010

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA…




São imagens mentais,são literalmente fotografias que a mente cria para expressar, registrar, arquivar e repetir a qualidade das nossas emoções. A imagem é a linguagem natural da mente.A visualização criativa é uma ferramenta para iluminar a vida,podendo assim escolher viver na luz e na plenitude do ser.
Primeiro é preciso saber quais são as imagens que estão impedindo de encontrar a missão na vida e praticar o caminho que leva à felicidade.A nossa mente grava mais as imagens de infelicidade, dor, depressão, fracasso e desesperança do que imagens positivas de triunfo, júbilo e esperança.Através exercícios com imagens mentais podemos entrar na nossa mente todos os dias e levar até ela uma nova imagem que poderá substituir aquela existente lá, criar a solução do conflito e receber luz.Chamamos a isso um processo de reversão, de fazer exactamente ao contrário daquilo que estamos habituados.Assim, podemos ajudar a mente a receber nossos impactos positivos de forma tão marcante e intensa como ela recebe nossos impactos negativos, substituindo uma crença negativa por uma positiva, mudando assim o rumo da nossa vida.Há um ditado oriental que diz que o ser humano grava sua felicidade na areia e sua infelicidade na pedra.
Com estes exercícios estabelecemos no nosso coração a calma, experimentamos o tempo de acção da consciência e podemos gerir nossas emoções como observadores e não como actores.
Passar a encarar as situações da vida de uma forma diferente,com distância,adquirindo a posição de OBSERVADOR pode ser uma boa saída para não entrarmos de cabeça nas cenas dos filmes da nossa vida.
Vamos continuar nossa batalha contra o nosso sistema de crenças insistindo na “desabituação” no nosso dia-a-dia,quebrando a rotina dos hábitos, deixar de praticar, deixar de repetir o mesmo padrão de comportamento.
A chave da desabituação é praticar todos os dias, dia e noite, a ”presença no momento presente”. E este “presente” quer mesmo dizer o presente que recebemos a cada minuto. O presente de estarmos vivos para renovar, criar, corrigir nossos erros e partir para uma outra acção, desta vez, saudável e curativa.Estar inteiro no momento em que estamos vivendo. Sem o passado para culpar ou comparar; sem o futuro para prever. Tanto o passado como o futuro são tempos que não existem. Ficar no tempo presente é uma forma de deixarmos de experimentar a culpa, a ansiedade.
Os exercícios com imagens mentais fazem voltar para dentro,olhar bem lá no fundo com honestidade… descobrir a crença que está bloqueando as experiências positivas, trabalhar esta causa e colocar no lugar dela uma imagem de triunfo. Repetindo a prática muitas vezes a mente consegue substituir a força da imagem menos boa por uma imagem que se escolheu como sendo boa.Esta é a musculação que precisamos fazer todos os dias com a mente. Para isso existem muitas práticas como a meditação, a ioga, a pureza dos nossos pensamentos, com afirmações positivas…tudo isto requer treino,paciência e muita determinação e querer acima de tudo viver na luz…
Adaptado-Izabel Telles


CARPE DIEM

domingo, 6 de junho de 2010

Revolução sem líder...




O autoconhecimento é o primeiro passo na mudança evolutiva consciente. Quando as pessoas confrontam e integram seus medos e limitações individuais, elas facilitam o confronto e a integração dos nossos medos raciais, nacionais e planetários. A mudança social duradoura só é possível se antes tiver sido alterada a consciência individual...um número cada vez maior de pessoas está se adiantando para os ciclos de compromisso da mudança...Ela diz respeito à evolução e à conscientização da nossa capacidade de construir um mundo novo e melhor com a mudança da consciência...Servidor do mundo é todo aquele que se lembra, em primeiro lugar, e que depois realiza a profunda compreensão de que a doença na sociedade, assim como nas emoções, na mente ou no corpo, não deve ser aceita como natural. O que está doente como unidade está fora da harmonia em relação ao todo...É a consciência que manipula os instrumentos que identificam essas pessoas.. Essa consciência torna-lhes possível suportar o insuportável.A paixão que cada um redescobre dentro de si desperta o desejo de contribuir para o mundo.São agentes de mudança, instrumentos através dos quais a evolução nos faz avançar em direcção ao amanhã. Submetendo-se à vontade superior, eles servem para redireccionar a vontade da humanidade. Tendo assumido a tarefa de transformar suas próprias sombras individuais, eles são capacitados a derramar a Luz nas sombras da humanidade. Eles caminham na linha entre o conhecimento intuitivo da promessa de que o mundo melhore o não-conhecimento do resultado de seus esforços.
Os servidores do mundo estão surgindo em todos os lugares em que a mudança está ocorrendo.Em sua maioria, eles são construtores que trabalham isoladamente ou em grupos. Todos eles estão participando de dois mundos — aquele que prevêem e aquele que está passando...

GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

UM NOVO MODO DE VIDA...



Por mais bem-intencionados que estejamos, pode haver ocasiões durante uma mudança em que sentimos que podemos perder a paciência e ceder nas linhas de menor resistência, voltando aos caminhos antigos, gastos, porém familiares. Durante a entrega, há um período de reforma, uma época em que o novo tem de ser sintetizado.Há um dispositivo de segurança que faz soar antecipadamente um alarme quando estamos absorvendo mais do que somos capazes de integrar. É prudente ouvir esse alarme e proceder a uma verificação da realidade de vez em quando.
Temos de ser claros e persistentes a respeito daquilo que queremos. Tudo o que não vibra mais em harmonia com o nosso objectivo superior deve desaparecer.
Uma vez definido os nossos objectivos há uma redefinição de antigas atitudes. As pessoas comentam que parecemos diferentes. Elas podem não ser capazes de perceber como estamos diferentes, mas sentem isso. E é claro que estamos. Estamos transmitindo um novo padrão para o mundo.Durante a fase da entrega em que há a integração, nós nos tornamos a personificação da nossa nova verdade. Ela está presente em tudo o que fazemos — ir ao trabalho, sair de férias com os amigos, educar os filhos. É aí que a mudança se torna manifesta — na vida comum, que se torna incomum...
GLORIA KARPINSKI

CARPE DIEM

UM NOVO CAMINHAR...



...deixar que o universo aja através de nós em todos os momentos. Esta é uma maneira totalmente diferente de viver. Não paramos de tomar decisões e de agir, só que estamos fazendo isso de uma perspectiva diferente.
Nós aprendemos a caminhar na mais completa fé. Se outros projectos são adiados, nós simplesmente estamos cumprindo com a nossa tarefa, reconhecendo que há forças desconhecidas agindo e confiando em que tudo está sendo perfeitamente cronometrado.
A fé é um compromisso de cada momento. Na etapa da entrega, estamos conectados com a vida como um todo e não apenas com uma parte dela. Toda entrega, não importa quanto pequena seja, é um passo importante para aprendermos como tornar possível que o universo actue por nosso intermédio. No início, isso parece ser quase impossível. A vontade do nosso ego já investiu muito na nossa crença de que precisamos controlar as pessoas e os acontecimentos para sobreviver. Além de ser um grande alívio abrir mão desse controle, cada vez que fazemos isso o universo corre para nos apoiar, e isso é melhor do que qualquer coisa que poderíamos manipular para que acontecesse. O próprio acto da entrega libera forças poderosas dentro de nós.
Ao nos entregarmos, descobrimos o poder do eu não sei e até mesmo do não consigo. É então que nos tornamos maleáveis aos ensinamentos. Desconfio que nos apegamos a idéias rígidas e definitivas sobre a natureza da realidade porque abrir mão delas é rasgar as coberturas protectoras e olhar com os olhos nus para dentro de uma expansão sem fim de possibilidades.
A entrega nos liberta para a aceitação de que podemos não ter a menor idéia daquilo que o universo tem em mente.Começamos a ver que, não importa o quanto difícil seja um desafio, em algum lugar por trás disso tudo está o eu que observa, que não só criou a situação mas a está vivenciando e que vai continuar existindo depois que o desafio passar.Quando ocorre uma entrega no nosso ciclo de mudança, sabemos disso. Sem nenhum esforço consciente, os componentes da nossa psique se reorganizam e, repentinamente, nós nos sentimos diferentes, vemos com novos olhos, compreendemos sem forçar nada.Podemos nos surpreender olhando para trás e encarando uma experiência que ocorreu antes da entrega quase como se tivesse acontecido com outra pessoa. Perguntamos a nós mesmos: "Eu realmente pensava assim? Como é que eu não sabia o que sei agora?" Sabemos que aconteceu, respeitamos confiantemente o papel que representou na nossa vida, mas agora nos sentimos cada vez mais desapegados dela.
O repentino "conhecimento" na entrega é semelhante ao ciclo do despertar. A diferença é que, durante o despertar, nós o vemos; durante a entrega, nós nos transformamos nele.Quando nos entregamos à nossa essência, que está conectada com o universo todo, entramos em ressonância com o todo e atraímos para nós tudo o que é necessário.
Uma das descobertas deliciosas que fazemos quando nos rendemos à vontade superior é que, em vez de sermos designados a fazer coisas que não suportamos, somos chamados por Deus para viver a nossa alegria na sua plenitude. Temos a sensação de que tudo está certo quando estamos fazendo aquilo que se espera que façamos.A entrega nos ensina a largar todas as idéias preconcebidas a respeito daquilo que achamos que temos de fazer para sermos felizes. A própria felicidade é redefinida.Parte do processo de abrir mão do controle é abandonar as expectativas. Deus fala connosco de acordo com a nossa maturidade.O acto de deixar as coisas correrem nos leva gradualmente ao desapego.O desapego permite que as pessoas se desenvolvam no seu próprio tempo. Trata-se de uma forma elevada de amor porque ele ama o ser que está por trás do problema e não se fixa no problema.Num estado de espírito desapegado, a percepção é aumentada e o discernimento é mais agudo.



GLORIA KARPINSKI

CARPE DIEM

A JORNADA...



...Escute atentamente e ouça a melodia de um riacho. O seu canto é um convite para você: "Venha, amigo, venha usufruir da minha água refrescante" Tire os sapatos e pise devagar nessa água, sentindo o fresco agitar-se em torno dos seus pés. Comece a caminhar dentro do riacho, seguindo a sua trilha, sentindo a água subir até os tornozelos. À medida que se alarga e se torna mais fundo, o riacho o convida a sentar-se na água e a banhar-se — a usufruir mais inteiramente do seu poder de revigorá-lo."Venha", canta o riacho, "venha me acompanhar na minha jornada", naturalmente, você deita-se na água e flutua, sentindo que ela o sustenta e o embala à medida que penetra na floresta. Seu ritmo interior começa a se acelerar. Você percebe que há outros minúsculos riachos desaguando dentro de você. Você não é mais o mesmo. À frente, você vê que está se aproximando de rochas maciças e salientes. A força do seu movimento leva-o a chocar-se contra elas. Parte de você está procurando caminhos em torno das rochas; a outra parte caminha na água de volta para dentro de você mesmo. O impacto força os pequenos calhaus e pedras a virem à tona partindo das profundezas contidas em você e arremessa-os para longe. Esses calhaus e pedrinhas vêm viajando com você o tempo todo, mas até agora passaram despercebidos. Uma parte de você, amedrontada com a água agitada e com o torvelinho das ondas que parece não ter direcção, corre para um beco sem saída na margem do rio, procurando abrigo da corrente principal. No início, é um alívio refrescante. Há tranquilidade aqui. Você se sente protegido. Porém, à medida que o tempo passa e não há movimento, você começa a sentir preguiça. Parece que não consegue reunir energia para sair dessa água parada que agora mais se assemelha a uma armadilha que a um paraíso seguro. Tudo parece estar morto. A própria luz do sol fica mais turva e você percebe que uma neblina tênue embaça a luz...
Deixei-me ficar ali por alguns instantes...
Finalmente, das profundezas de suas águas, surge uma necessidade de sair dessa armadilha— um chamado longínquo, uma busca da correnteza... E um pedacinho de mim, apenas uma gotinha, começa a se movimentar mais uma vez. Trata-se de um pequeno jacto, no início, e é apenas a determinação que força o caminho através da vegetação densa. É preciso muito esforço para continuar em frente. Muitas vezes, veio insegurança,mas mesmo assim, persisti e tentei encontrar outro caminho.E, gradualmente, comecei a sentir que as margens estavam recuando. Havia mais espaço. Comecei a respirar fundo outra vez, ver de novo o sol. Agora estava mais forte. A antiga força estava de volta. Estava a ficar mais ágil, tornando-me mais decidida, movimentando-me num ritmo uniforme, passando por montanhas, vales e cidades. A pulsação interior estava muito forte agora, e sentia dentro de mim muita determinação.À distância, ouvi um rugido que se tornava mais alto a cada segundo. Comecei a mover-me com muita rapidez, e uma torrente de sentimentos se agitava no meu interior. Há uma catarata adiante, e não consegui evitar a queda dentro dela. Acaso isso significa a morte de tudo aquilo que conheci? Acaso toda essa força interior,estará perdida quando me entregar ao mergulho? As margens se dissipam.Sou arrastada até o precipício. É excitante. É irresistível. É aterrorizante.Estou caindo. Caindo. Toda a consciência se perde no rugido da água que cai pela cascata para baixo, para baixo. Por algum tempo, tudo fica muito confuso. Depois, vem o impacto.Com o silêncio, chega uma nova percepção. Ainda estava lá, ainda estava flutuando com essa corrente subterrânea da vontade que dirige o curso. Agora realmente sabia do que se tratava. Em torno, as águas que vão se juntando logo se unirão para se dirigir à Fonte.Logo descobri que é parte de um grande rio, estava num fluxo que não podia ser detido. O seu curso é seguro e uniforme. À medida que as margens se afastam, há cada vez mais espaço para me expressar. A luz do sol dança entrando em mim... E assim continuava me movimentando... A jornada agora é alegre,cheia de energia.E ali, bem à frente, acenando, há o mar admirável: "Venha para casa, venha depressa agora".O movimento cresce dentro de mim à medida que o mar afectuoso e maternal vem correndo para dar as boas vindas. Nesse encontro admirável,tudo é absorvido.Tudo se torna um com o mar maternal, um com Tudo O Que Existe. E o grande segredo é desvendado... não me perdi..estou intacta.... não desapareci na vastidão das águas. O mar foi absorvido para dentro de mim....Agora posso descansar em sua própria vastidão. Descansar na sua liberdade...
Não importa quantas limitações o retiveram, não importa quantas vezes a confusão arremessou-o longe; não importa quantas vezes você procurou escapar ou quanto difícil foi a luta para encontrar o seu caminho outra vez, mesmo quando a ordem para se entregar parecia significar a morte... o tempo todo... o seu curso estava determinado a encontrar o lar...

Adaptado-GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

GUERREIRA...



...Eu me rendo", gritei para o céu ...um dia ...A vida é uma aventura ousada ou então não é nada... evitar o perigo não é mais seguro do que viver inteiramente a experiência...
A entrega é a passagem que nos ensina a confiar no Deus que há dentro de nós, a ter fé no facto de que estamos sendo guiados. A vontade inferior — a minha vontade — é oferecida à vontade superior — à Tua vontade. O Interior está pronto... e os propósitos mais profundos do nosso caminho de vida são revelados... O conhecimento transforma-se em sabedoria...a visão interior leva-nos à iluminação...a fênix levanta vôo...
Há o lugar sagrado dentro de cada um de nós, onde os dois mundos se tocam — o mundo do espírito e o mundo da matéria — onde o interior e o exterior são reconhecidos como um só. É um lugar que está além do inimigo. O inimigo é a ilusão que usa mil faces, algumas assustadoras, outras comoventes, todas elas seduzindo-nos para acreditar que somos o papel que estamos representando.Não importa quanto fascinados e identificados estejamos com as nossas criações, ou com que eficiência representamos nossos papéis, ou quantos mitos tenhamos construído para apoiá-los; todos eles acabam morrendo. Nós não.
A entrega nos aproxima cada vez mais da mudança que ocorre entre o "eu faço" e o "eu sou". Quando nos concentramos em falsas identidades, a maior parte das nossas energias é despendida para apoio dessas ilusões. Mas, uma vez que a mudança interior se faz para o "eu sou", então podemos "fazer" com mais imaginação, energia ilimitada e um toque de leveza. Equilibrados no lugar em que o nosso eu divino e o nosso eu humano se fundem, somos capazes de nos identificar com o espírito e começar a criar com uma percepção consciente no mundo físico.
Uma vez que nos situamos além do inimigo das aparências ilusórias, sabemos que a nossa verdadeira identidade é espírito, é essência....Quando nos movemos conscientemente para dentro de uma linha harmoniosa,nós adquirimos uma consciência sobre nós mesmos, somos iluminados...Estamos na luz...Estamos livres para escolher como e onde vamos aplicar a nossa energia.Em cada entrega, passamos a contar mais com essa calma permanente.
GLORIA KARPINSKI

CARPE DIEM

ALQUIMIA...




Quando morremos para o que é velho, criamos um lugar vazio para o novo. Nada pode ser acrescentado a um espaço que já está ocupado. No vazio reside o potencial de todas as coisas.Através da alquimia sabemos de facto que acabamos nos tornando aquilo pelo que aspirávamos. Dentro da entrega está a perfeição, e com a perfeição vem a paz. A antiga forma parece tão distante como uma outra existência. Há um crescente sentido de distanciamento.
Então vamos nos entregando um pouquinho de cada vez. E cada mudança que efectuamos ,ensina-nos um pouquinho mais a deixar que as coisas aconteçam. Tudo isto possibilita o aparecimento da nova forma...
GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

O processo de perdão...




Precisamos de uma grande quantidade de energia para nos mantermos agarrados a uma atitude que não foi perdoada. Abandonar as situações não é o bastante,pois a pessoa que não foi perdoada volta muitas e muitas vezes, usando um nome ou uma personalidade diferente e exigindo que lidemos com as questões não resolvidas.
... jamais vou esquecer e jamais vou perdoar...é assim que decretamos as nossas prisões...Tudo o que não foi perdoado fica retido no corpo, nas emoções, na mente e até mesmo na alma.Com o tempo, acabamos crescendo até chegar à compreensão do papel que a dor representa na nossa vida,e compete-nos a nós quebrar essas correntes...quando despertamos e vemos o mal que causamos a nós,começamos o processo de perdão,primeiro a nós...e uma vez capazes de nos perdoarmos, começamos a reconhecer essa Luz e finalmente aceitá-la...Todos nós sentimos culpa e vergonha por opções que fizemos. A vergonha pode ser vista como um espelho para percebermos o que precisa ser perdoado.O primeiro passo para o perdão é conhecer exactamente aquilo ou aquele que precisa do perdão,outro passo é o amor-próprio...Acontecimento por acontecimento, pessoa por pessoa, decepção por decepção, nós colocamos em acção a alquimia da mudança consciente.
GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

Nova visão...



Como uma planta nova que busca o sol, precisamos de solo fértil e de nutrientes para atingir o nosso completo potencial.A primeira coisa que precisamos alimentar é a nossa fé na nossa orientação superior interna. Frequentemente, descobrimos que, à medida que construímos uma nova fé na nossa verdade, a nossa antiga versão da realidade se levanta para nos ameaçar com sentimentos de que não vale a pena.Quando decidimos criar, activamos a Divindade que há dentro de nós, o nosso compromisso com o próprio despertar permanece um acto de fé. A fé é uma das forças mais poderosas que está sob o nosso comando. Tudo aquilo em que temos fé é também aquilo em que acreditamos — e a crença é a base da nossa realidade.Ter fé significa que estamos assumindo a responsabilidade pelas nossas escolhas e que estamos atentos à nossa orientação interior.
A fé nos conduz passo a passo até à nossa tarefa. Assim que começamos a prestar atenção naquilo que está acontecendo no nosso ambiente, começamos a ver que o universo está nos dando todos os tipos de pistas a respeito do caminho a seguir.Quando nos comprometemos com a fé, invertemos o nosso fluxo de vida do controle do ego para o controle do divino, e coisas "impossíveis" começam a acontecer. Acontecem todos os tipos de coisas que parecem improváveis. As portas se abrem como por mágica. As pessoas certas aparecem sincronicamente na nossa vida. Aprendemos até mesmo a nos preocupar menos.
A transformação não é possível com a negação. A negação é uma escolha no sentido de permanecermos inconscientes. Mas ela não altera o efeito magnetizador das antigas crenças. Não importa se as admitimos ou não, nossas crenças sobre a realidade estão modelando a realidade em que vivemos. Elas constroem nossas expectativas.É preciso muita energia para manter também nossas defesas contra a morte de uma sombra. Há uma diferença muito grande entre negar uma sombra e negar a autoridade que ela tem sobre nós. Negar a autoridade da sombra é admitir a sua existência.Quando a identidade se desloca do ego para o Espírito, as sombras tornam-se aspectos de nós que necessitam de amor, e não de julgamento. Quando fugimos de uma sombra, estamos dando a ela poder sobre nós. Quando a encaramos e abraçamos, estamos retirando esse poder,nós lhe negamos autoridade.O próprio acto de aceitar uma sombra é um desafio à sua força; ela não tem mais o peso de uma força desconhecida. O objectivo é integrar a nossa sombra,mas não só para fazê-la ir embora,pois quando uma sombra volta para nós sob novas e diferentes formas, nós nos familiarizamos com ela e acabamos exaurindo tudo o que ela tem para nos ensinar. Esse é o momento de sermos muito pacientes com nós mesmos. A paciência é uma afirmação de amor-próprio. E o amor-próprio é uma luz que se deve levar para dentro da escuridão do medo.Uma das chaves que destrava o processo é a gratidão.Na aparência, ser grato por cada sombra, limitação e pessoa negativa parece ser uma prerrogativa dos santos. Mas não é. A gratidão é uma escolha que se torna um hábito. Ela é um importante ingrediente na alquimia da transformação e está intimamente relacionada com o amor.
GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

sábado, 5 de junho de 2010

Vivendo na luz…




Uma vez que vivenciamos um despertar, nunca mais somos exactamente os mesmos... Não podemos viver como antes porque não podemos fingir que não vimos uma verdade mais nova e mais elevada. O truque é não criar raízes no ciclo do despertar — ele não é o fim da jornada.
Qualquer verdade recém-descoberta torna-se apenas uma força poderosa quando podemos vê-la trabalhando.
Assim que descemos dessa experiência, geralmente descobrimos que o nosso mundo ainda está do mesma maneira que o deixamos. Se nos quisermos tornar naquilo em que acreditamos agora, temos de assumir um compromisso sério para voltar a treinar todas as partes de nós mesmos.
É necessário muito compromisso para reescrever nossa história porque a antiga forma ainda está firmemente codificada no arquivo do subconsciente.Não nos afundamos em nossos padrões das antigas formas, a menos que decidamos assim.O processo de nos tornarmos na realidade que agora percebemos realiza-se quando fazemos escolhas. Estamos sempre fazendo escolhas, embora nem sempre estejamos conscientes disso. Até mesmo não fazer nada é uma escolha.Ao assumir o nosso poder de escolher conscientemente aquilo que queremos fazer com a nossa energia, nós exercitamos as nossas habilidades espirituais. Não podemos determinar aquilo que outra pessoa vai fazer, mas temos o controle total do modo como vamos reagir. A modelagem de nossas reacções é acentuada pela aprendizagem da diferença entre observar e actuar.Observamos que o mundo está exprimindo a sua confusão quanto à mudança. Podemos decidir actuar com uma imagem de paz.Observamos que alguns de nossos velhos programas ainda estão prosseguindo a toda velocidade. Podemos decidir actuando com a nossa nova visão do despertar.
Nas fases iniciais do processo, os desafios à nossa antiga programação podem fazer com que nos sintamos ameaçados. Mas,aprendemos a observar as nossas reacções.As velhas reacções automáticas tornam-se os detonadores para identificar velhos programas que ainda precisam da nossa atenção. Não é negando isso, mas identificando as velhas respostas que gradualmente redefinimos os programas.
Se por exemplo, ainda explodimos perante certas situações,ficando zangados, fiquemos zangados. É muito melhor ser assim do que ficar doente, engolindo tudo ou nos iludindo através de uma falsa piedade que nega a raiva. Tente dizer: "Tudo bem, eu ainda estou zangado com isso. Então, o que a raiva está me dizendo a respeito da minha auto-imagem? O que eu pretendo fazer com essa raiva? É ela que conduz ou sou eu que vou conduzi-la?" A raiva, afinal das contas, é apenas energia. Ela é aquilo que estamos vivenciando; ela não é aquilo que somos. Uma vez encarada e controlada, a raiva pode ser aproveitada criativamente... A luz não penetra na escuridão resistindo a ela, mas simplesmente sendo ela mesma...
Quando decidimos o que fazer com nossas energias, nós reivindicamos o nosso verdadeiro poder. Começamos a agir e não apenas a reagir.Nós reivindicamos o nosso direito inato de criar, escolhendo as palavras, imagens, desejos e acções que estabelecem novos padrões num nível causal. Não desperdiçamos mais energia arrastando por aí os efeitos de criações anteriores.Um número cada vez maior de pessoas está descobrindo que é melhor não investir energias posicionando-se contra alguma coisa... é muito mais eficaz ser a favor de alguma coisa. Isso nos permite redirigir a energia para a criação de uma nova consciência...É preciso muita disciplina e tenacidade para assumir as visões interiores que já tivemos e fazer com que elas se manifestem.

GLORIA KARPINSKI
CARPE DIEM

Pensamento do dia...




...A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em possuir novos olhos...

Marcel Proust

CARPE DIEM

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Consciência...





"O que eu posso aprender com esse desafio? Como posso me tornar realmente consciente com isso?"
Estamos sempre fazendo escolhas, consciente ou inconscientemente, que dizem respeito ao nosso mundo interior. Essas escolhas criam padrões que atraem certos tipos de experiências futuras. Quando decidimos pôr em prática os desafios que nos forçam a confrontar nossas idéias a respeito de nós mesmos, quando decidimos empregar acontecimentos reais como degraus de apoio, tendo em vista uma compreensão maior, optamos então pela mudança consciente...


CARPE DIEM

Mudanças...





Mudança é desafio. Mudar obriga-nos a crescer. É o mecanismo através do qual a natureza garante a evolução.Mudar é desfazer as ilusões a respeito de nós mesmos e dos outros.A mudança está constantemente nos moldando para nos tornarmos tudo aquilo que estamos destinados a ser. A mudança é o ponto de partida para atingirmos estados de consciência cada vez mais elevados. A consciência é o conjunto de toda a nossa percepção, uma síntese do coração e da mente que nos torna capazes de agir.
A mudança nos convida à flexibilidade e ao risco. Ela nos oferece por mais vezes o despertar da consciência até o estágio em que temos vontade de morrer para aquilo que é velho...
O processo de percepção da mudança tem início quando compreendemos quem acreditamos ser. Os acontecimentos podem suceder-se continuamente, mas não há nenhuma mudança real em nós até que um desses acontecimentos realmente desafie a nossa percepção daquilo que somos. É bem possível simplesmente resistir, com a mesma determinação, até o próximo grande evento. Porém, assim que uma crença profundamente arraigada em nós próprios é realmente submetida a um desafio, começa o movimento ritmado da mudança. Podemos resistir ou participar desse movimento,mas no afinal acabaremos resolvendo o conflito e tomaremos um novo rumo, suportaremos o final dos velhos hábitos e, finalmente, acabaremos por entregar-nos inteiramente ao novo...


CARPE DIEM

Pensamento do dia...





A brisa do amanhecer tem segredos para lhe contar.Não volte a dormir. Você tem de verificar o que realmente quer.Não volte a dormir. A porta está totalmente aberta.Não volte a dormir...
Jelaluddin Rumi, século XIII


CARPE DIEM

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sincronicidades...





...um exemplo de sincronicidade é a experiência de receber a informação necessária exactamente na hora certa. Às vezes essa experiência começa com uma súbita elevação da sensação de expectativa.
O modo como essa informação nos chega é sempre um mistério. Em geral ela nos vem através de outro ser humano, seja em palavras, seja em actos. Pode vir também em forma de um livro, uma revista ou um item no noticiário. Mas é sempre a perspectiva, a pesquisa ou a idéia do mundo de um ser humano que nos chega no momento certo para expandir a nossa consciência.
É provável que a nossa sensação de que a informação está iminente seja o resultado de termos integrado todos os passos de crescimento necessários para estarmos preparados para o próximo capítulo na história da nossa vida.Há uma frase célebre que diz quando o aluno está pronto o mestre aparece...o essencial na aprendizagem de aproveitar os vários episódios de sincronicidades em nossa vida é ficarmos alerta e dedicarmos o tempo necessário para investigar o que está acontecendo. Para isso, cada um de nós precisa criar em sua vida uma quantidade suficiente daquilo que chamo de "tempo à deriva" — um tempo em que nada fazemos além de passear por todos os canais da televisão, ler um livro ou caminhar pela rua em estado de alerta para o mundo à nossa volta.


CARPE DIEM

terça-feira, 1 de junho de 2010

CORAGEM...




Você ganha força, coragem e confiança por meio de cada experiência em que realmente ousa encarar o medo de frente”.
Eleanor Roosevelt

“O primeiro dever do homem continua sendo o de subjugar o medo... Os actos humanos tendem a escravizá-lo... até que ele coloque o medo sob os seus pés.”
Thomas Carlyle

Quando a pessoa se opõe decididamente a algo, esse algo tende a encolher-se e finalmente desaparecer. Há muito menos perigo em enfrentar uma dificuldade ou temor do que em tentar evitá-lo ou fugir dele.
Acho que essa foi a maior lição que aprendi encarar de frente as tempestades da vida.Todo ser humano tem de tomar decisões a toda hora, quer seja para enfrentar dificuldades terríveis ou tentar fugir delas…


CARPE DIEM

O NOVO HOMEM…



…é aquele que rompe a sua casca, o seu ego e dirige sua vida para o despertar de sua consciência interior. Não perde mais tempo dirigindo sua energia em coisas fúteis. Ele usa todo seu potencial para seu crescimento e dessa nova consciência no mundo.Este homem pensa e age planetariamente. Preocupa-se com a ecologia, com os animais, com as florestas, com sua sociedade, com o futuro da civilização.Esse novo homem luta diariamente para chegar ao mundo essa sua mensagem. Esta sempre indo ao encontro de estudos, juntando pessoas e idéias, reunindo-se com aqueles que já despertaram seus corações para um novo tempo e momento na humanidade.Este homem nada teme, pois possui a verdadeira consciência de sua doença e os ingredientes mágicos para sua cura. Trabalha dia e noite, pesquisando, estudando, fazendo seus exercícios espirituais…
Como se liberta dessa prisão?
O homem tem muitas dificuldades e grilhões a romper… Irá começar a perceber o quanto estava preso, fechado e não sabia. Somente quando despertar sua consciência perceberá sua prisão…O homem assemelha-se a um passarinho preso em uma gaiola. Só que este homem não sabe que a porta está aberta, e que existe uma saída muito simples. E mais, esta porta sempre esteve aberta, nunca ninguém a fechou. Ele não precisa quebrar nada, basta encontrar essa porta, que está diante de seus próprios olhos.É essa a forma que o homem se encontra na sociedade. Não há prisões que possam prender a alma do homem quando ela está pronta para libertar-se.
Quando o homem despertar, lá dentro de cada um, não há mais retorno. Ele está livre para ser ele mesmo, para pensar e agir. É como um pássaro fora da gaiola, que nos primeiros momentos se assusta com o novo e desconhecido mundo. Tanto tempo preso e fechado e só conhecendo a vida de prisioneiro, assusta-se e teme em dar os novos passos para fora da gaiola. Porém, logo ele se acostuma com a liberdade, vê que pode voar…
Como sair desse estado de coisas e romper nossas cascas, despertando nossa consciência? Qual o melhor caminho? Qual o melhor mestre?
… este homem deve ser livre…não deve seguir homem, mestre ou gurú algum… deve estar livre para encontrar sua verdadeira natureza dentro de si mesmo. Sozinho, no silêncio de sua alma…é livre para amar e para encontrar seu próprio caminho…o único caminho é o seu coração…a única coisa importante a fazermos hoje para a civilização é espiritualizarmo-nos e trabalharmos muito para o despertar da consciência…


CARPE DIEM