domingo, 17 de outubro de 2010

Mecânica da mente





Se pudesse transformar agora mesmo emoções negativas em emoções positivas, e todos os dias durante o resto da sua vida – ainda que o fizesse depois de sentir a emoção negativa primeiro – não seria um dom maravilhoso?
A sua mente é realmente um mecanismo. É como um computador. O seu portátil não se “importa” com as coisas, responde apenas à inserção de dados – e ao que foi nele inserido previamente. Há um acrónimo famoso utilizado pelos técnicos informáticos: GIGO. Significa “Garbage In, Garbage Out”, ou seja, entra lixo, sai lixo.
A sua mente opera da mesma maneira. Reage automaticamente ao que você lhe fornece – e se o que lhe fornece são dados a sua mente chegará a conclusões erróneas.
Se você basear a sua resposta nestas conclusões, pode estar a preparar-se para uma viagem ao inferno emocional (…). Pode dar por si enredado em pensamentos que nada têm a ver com o que é verdade. E nem sequer terá importância para si, porque não saberá que os seus pensamentos não são verdadeiros.
Acabei de dizer que, se o que você insere na sua mente são dados defeituosos a sua mente chegará a conclusões erróneas. O inverso também é verdadeiro. Se o que fornece à sua mente são dados, a sua mente chegará a conclusões exactas. Isso eliminará da sua vida todo o tipo de tristeza e angústia, agitação e sofrimento, cólera e medo. (…)
Os seus pensamentos criam as suas emoções. Isso já estabelecemos definitivamente. Isso significa que você está a criar as suas emoções. Esta é uma informação muito importante. Não é demais repeti-lo.
A maior parte das pessoas não pensa que criar as suas emoções, pensa que as tem, apenas. Como flocos de neve ou pingos de chuva, caem do céu. As pessoas dizem muitas vezes que foram inundadas pela emoção.
Na verdade, as emoções são escolhidas. A mente decide sentir de uma certa maneira. As emoções são um Acto de Vontade.
Uau, isso é difícil. Essa é difícil. É muito difícil que as pessoas o aceitem. Você aceita-o e, subitamente, é responsável por tudo; pela maneira como se sente, pela maneira como age com os outros em resultado do que sente… portanto, quando as pessoas ouvem isto, procuram uma “saída”.
“Tem de haver alguma maneira na qual eu não seja responsável pelo que estou a sentir. Ou seja, consigo ver que sou responsável pelo que faço com os meus sentimentos, mas pelos próprios sentimentos? Por favor! Não posso ser responsável por isso. Sinto como sinto, caramba, e essa é a minha verdade e pronto.”
Já alguma vez disse a si próprio alguma versão disto?
No entanto a raça Humana nunca poderá evoluir até vermos o papel que todos desempenhamos na criação das nossas emoções. Por isso, repito: As emoções são escolhidas. A mente decide sentir de determinada maneira. As emoções são um Acto de Vontade.
Mas admito o seguinte: a sua mente faz o que faz tão depressa, que pode parecer que você não tem qualquer controlo sobre as suas emoções. (…) A sua mente fá-lo passar muito rapidamente para uma emoção baseada no pensamento que ela formou. (…)
Dado que isto acontece tão diabolicamente depressa, com a rapidez de um relâmpago, torna-se crucial que saibamos, antecipadamente, a resposta ao que se tornou agora a questão central: O que gera o pensamento que cria a emoção? De onde provém o pensamento?
Se conseguir perceber isso, terá avançado muito no sentido de conseguir mudar o seu pensamento a respeito de alguma coisa. E se conseguir mudar o seu pensamento acerca de alguma coisa, pode criar uma emoção diferente em redor da mesma – que dará origem a uma experiência diferente da mesma. Por muito depressa que a mente funcione, só funciona com os dados com que está a trabalhar. Entra lixo / sai lixo.
Agora que você entende exactamente como isto acontece, conseguirá fazê-lo acontecer. Quando quiser. E então… será livre. Livre do tumulto emocional, livre da angústia e frustração e ansiedade e medo – as emoções inoportunas que tantas vezes acompanham mudanças indesejadas e rupturas na vida. (…)



Neale Donald Walsh - Do livro “Aproveitar a mudança”

CARPE DIEM

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carta de Augusto Cury aos pais e educadores



Nossa geração quis dar o melhor para as crianças e jovens. Sonhamos grandes sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem na chuva, se machucassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais passamos.
Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de actividades matriculando-os em cursos de inglês, computação, música.
Tiveram uma excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavam ter infância, que elas necessitavam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Não imaginavam que a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependiam tanto das matrizes da memória e da energia emocional da criança. Não compreenderam que a TV, os brinquedos manufaturados, a internet e o excesso de actividades obstruíam a infância dos seus filhos.
Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos sérias consequências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles.
Esperávamos que no século XXI os jovens fossem solidários, amassem a arte de pensar e fossem empreendedores. Mas muitos vivem alienados, não pensam no futuro, não tem garra e projectos de vida.
As crianças estão mais agitadas, não conseguem exercer por muito tempo uma actividade que exija um pouco mais de repetição, pois o mundo globalizado tem tantos estímulos que tarefas que necessitam de uma perseverança maior para ser desenvolvida estão perdendo espaço no quotidiano das nossas crianças. O preocupante é que para aprender qualquer coisa, é necessário paciência e perseverança, não podemos deixar tais características morrem nos jovens.
Imaginávamos que, pelo facto de aprendermos línguas na escola e vivermos espremidos nos elevadores, no local de trabalho, nos clubes a solidão seria resolvida, mas as pessoas não aprenderam a falar de si mesmas, têm medo de se expor, vivem represadas em seu próprio mundo. Pais e filhos vivem ilhados em seu mundo, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.
Na escola, a situação é pior. Professores e alunos vivem por anos juntos dentro da sala de aula, mas são estranhos uns para os outros. Eles se escondem atrás dos livros, das apostilas, dos computadores.
As crianças e os jovens aprendem a lidar com factos lógicos, mas não sabem lidar com fracassos e falhas. Aprendem a resolver problemas matemáticos, mas não sabem resolver seus conflitos existenciais. São treinados para fazer cálculos e acertá-los, mas a vida tem contradições, as questões emocionais não podem ser calculadas nem tem conta exacta.
Os jovens são preparados para lidar com decepções? Não! Eles são treinados apenas para o sucesso. Viver sem problemas é impossível. O sofrimento ou nos constrói ou nos destrói. Devemos usar o sofrimento para construir a sabedoria. Quem se importa com a sabedoria na era da informática?
Nossa geração produziu informações que nenhuma outra geração jamais produziu, mas não sabemos o que fazer com elas. Raramente usamos essas informações para expandir nossa qualidade de vida. Você faz coisas fora da sua agenda que lhe dão prazer? Você procura administrar seus pensamentos para ter uma mente mais tranquila? Nós nos tornamos máquinas de trabalhar e estamos transformando nossas crianças em máquinas de informação.
Os estudos mostram que informar é muito diferente de conhecer. As crianças são bombardeadas por variadas informações, as escolas estão cada dia mais exigentes, e os pais por sua vez querem que seus filhos aprendam mais do que eles tiveram a oportunidade aprender. Porem não podemos esquecer que o conhecimento deriva da junção da informação com a experiência. Precisamos colaborar para que os nossos jovens a debatam idéias, elaborarem as suas ideias, criem seus próprios pensamentos alicerçados nas informações adquiridas. Pois ao contrario nossos jovens se tornaram uma massa de repetidores de idéias e não seres humanos críticos, ousados, e capazes de enfrentar a competitividade do mercado de trabalho que vivemos hoje.
Preocupado com todas essas questões criei o projeto escola de inteligência. Um projeto que visa colaborar com as escolas na educação para a vida, formando pensadores e autores da sua própria historia. Devemos nos adaptar com os avanços tecnológicos sem nos esquecer da nossa essência e sensibilidade humana.
Espero colaborar com a educação desse novo milênio!
Forte Abraço,
Augusto Cury

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Qualidade de vida...






Se o primeiro facto verdadeiro é que a vida em geral não é fácil, certamente não devemos esperar que ver a natureza da nossa mente será algo simples. A natureza da mente de facto, em qualquer nível, não é muito óbvia. Até identificar e reconhecer correctamente o que é a mente é extremamente difícil. Só para começar a tentar ver já precisamos de forte motivação. Devemos ser claros sobre porque gostaríamos de ver a natureza da nossa mente.
A fundação para qualquer nível de motivação espiritual é levar a sério a nós próprios e a nossa qualidade de vida.
A maioria das pessoas acorda de manhã e vai para o trabalho ou escola, ou fica no lar a cuidar da casa e das crianças. No final do dia, estão cansados e tentam relaxar: talvez a beber uma cerveja ou a ver televisão. Numa hora vão dormir e, no dia seguinte, repetem a sequência. Gastam toda a vida a tentar ganhar dinheiro, sustentar a família e ter qualquer diversão e prazer que consigam.

Embora a maioria das pessoas não possa alterar a estrutura das suas vidas, elas sentem que também não podem mudar a qualidade de como vivenciam essa estrutura. A vida tem os seus altos, mas também muitos baixos, todos bem stressantes. Sentem que são uma pequenina parte de um mecanismo sólido gigante, do qual não podem fazer nada.
Então vão pela vida de modo mecânico, passivo, como passageiros de uma montanha russa que dura a vida toda, a ir para cima e para baixo, assumindo que não apenas os trilhos, mas também a tensão e o stress vivenciados nesse ciclo são partes inevitáveis dessa volta sem fim.

Já que tal experiência na vida de alguém pode ser bastante deprimente, apesar dos prazeres, é essencialmente vital fazer algo a respeito. Apenas beber até o esquecimento toda noite, ou procurar constantemente entretenimento e distracção com música e televisão todo o tempo, ou jogar jogos de computador incessantemente para nunca ter de pensar na vida, nada disso vai eliminar o problema. Devemos levar-nos a sério. Isso significa ter respeito por nós próprios como seres humanos. Não somos apenas peças de uma máquina ou passageiros impotentes de uma volta pela vida -- às vezes suave, às vezes turbulenta. Precisamos, então, examinar mais de perto o que estamos a vivenciar a cada dia. E se percebermos que estamos stressados pela tensão da nossa cidade, casa ou escritório, não devemos apenas aceitar isso como algo inevitável.

Os Nossos ambientes de vida, trabalho e lar, incluindo as atitudes e comportamentos dos outros, apenas fornecem as circunstâncias com as quais vivemos as nossas vidas. A qualidade da nossa vida o que nós mesmos, ninguém mais, está a vivenciar agora mesmo contudo, é o resultado directo das nossas próprias atitudes de ninguém mais e o comportamento que elas geram.

DALAI LAMA

CARPE DIEM

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Caminhando...








"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio
CARPE DIEM

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Co-criar...





Buda diz: «Anda, come, sente-se. O que faça, faz-o, mas faz-o plenamente acordado, atento, consciente de que está fazendo-o.»
Olhe a cara das pessoas, ou sua própria cara em um espelho, e o que vês??? Haverá alguém que esteja mais aborrecido que você. A vida inteira parece um prolongado aborrecimento, árida, monótona, sem sentido; de alguma forma, carrega com ela como um fardo…anda tudo a penar…cheio de grilhões…por que aconteceu isto? A vida não tem que ser um aborrecimento... A vida não tem que ser um sofrimento... A vida é um festival, uma celebração, um cenit de alegria... Por que aconteceu isto? E esta não devia ser a realidade básica da vida, não pode sê-la, esqueceu-se o homem completamente de como viver.Aprende-se muitas coisas, aprende-se a ganhar dinheiro, aprende-se matemática, aprende-se a História, aprende-se ciência, mas nunca se aprende o mais importante a viver de uma forma saudável e feliz. Isto está criando o aborrecimento. Toda a humanidade está aborrecida.A dimensão básica do homem
permanece sem cultivar, a dimensão de estar vivo. Considera que já a tem; dá-se por suposta. Isso é errôneo. Não sabe viver, porque simplesmente respirar não é
sinônimo de viver. Simplesmente comer e dormir e levar a cabo as tarefas corporais não é sinônimo de viver. Está existindo, isso é certo, mas não está vivo.
Enquanto o homem não decidir entrar na evolução consciente vai continuar a sofrer…e o mais grave é que não sabe porquê...atribui mil e uma razões para tal…enche-se de medicação…e assim vai continuar!!! Então se aborrecerá.Não avança. Vai acumulando coisas físicas.Suas riquezas vão acumulando-se, sua conta bancária está crescendo, não você. Você não está acrescentando absolutamente nada a si próprio. Pelo contrário, pode ser até que esteja se reduzindo, decrescendo,mas não está crescendo. A não ser que faça algo conscientemente, está perdido. É necessário um esforço consciente. De modo que tem que compreender algo muito básico: com a liberdade chega a responsabilidade. E só pode ser livre se for responsável.Em realidade, o ser humano tem que criar-se a si mesmo com seu próprio esforço.
Só pode estar vivo, feliz, festivo, alegre, quando está avançando, quando está crescendo, quando está acrescentando, quando está criando a alma…quando o divino está crescendo em seu ventre, quando der à luz. Tudo depende de si…


Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

The secret…





A casa de todo o mundo está ardendo…mas não é consciente, não é consciente de que tudo se está escapando das mãos…a cada momento está perdendo uma oportunidade que pode não voltar a recuperar-se. O tempo que se perdeu, perdido está; não se pode fazer nada para recuperá-lo, e sua vida se vai fazendo mais curta a cada momento.
E todo mundo pensa que há tempo suficiente para fazer algo. Não há tempo suficiente, porque há tanto que fazer que nunca há tempo suficiente. A não ser que sintam que é uma emergência, uma crise profunda,a maioria das pessoas não vão fazer nada. Assim é como estão funcionando nossas mentes… pensamos sempre que não há
pressa.Se a mente pensar que não há pressa. Então pode seguir sempre protelando. Há muito pouco tempo. O que tem que fazer para se transformar!!!para se converter em um ser novo…há um trabalho enorme a fazer...ACORDE!!! Não siga protelando.
Faça algo por se transformar,pois de contrário vai desperdiçar toda a sua vida... e viver de uma forma sofrida…Há muitas ferramentas ao seu alcance…utilize-as…até as pode compreender, mas a compreensão não serve para nada a não ser que as ponha em prática. Na realidade, a menos que ponha algo em prática, não as compreende,porque a compreensão deve converter-se em acção. Se não se está convertendo em acção, então só as conhece, não as compreende.Tenta compreende esta distinção. Conhecer não é compreender. Conhecer não te compelirá à acção. Não compelirá a nenhuma mudança. Não te compelirá a fazer algo a respeito. Acumulará-o na mente; voltará-se informação. Mais nada…Compreensão significa acção. Quando se compreende algo, imediatamente começa-se a se ocupar disso, porque se for certeiro e sente que é certeiro, tem que nascer algo a respeito. Do contrário, tudo segue sendo emprestado, e o conhecimento emprestado não pode voltar compreensão. É o que querem dizer as aspas…O texto não era meu… era emprestado…Recorda sempre as aspas. É muito bom as esquecer, sente-se bem, mas tudo o que sabe está entre aspas; não é teu. E só pode deixar essas aspas quando algo se converte em tua própria experiência. E a não ser que se volte teu, nenhuma verdade é verdadeira, a menos que se converta em tua experiência,autenticamente tua.
A informação é necessária, mas não é suficiente. Põe-te em marcha... Faz algo para que o conhecimento não fique em conhecimento, não fique em lembrança, mas sim se converta em sua experiência e tua vidaTudo tem que estar apoiado na experiência, de contrário se converte em uma discussão filosófica. Assim prova-o, experimenta...Tão somente compreendê-lo verbalmente não servirá de muito, quando tentares, começas logo a sentir que algo está acontecendo.Conhece-te a ti mesmo…E então acontece um milagre…e toda a tua vida vai mudar…

Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

terça-feira, 20 de julho de 2010

CAMINHANDO NA LUZ...



…quando aprendemos a viver mais conscientemente, podemos ao mesmo tempo desfrutar a experiência e considerá-la estranha – como se estivéssemos vivendo em nosso corpo com uma pessoa que não estamos certos de conhecer,pois as mudanças são tão rápidas que temos que aceitar alguma desorientação como um aspecto inevitável do crescimento e estar disposto a tolerá-la até que cheguemos a um novo senso de “normal”,são pontos essenciais para uma mudança bem-sucedida.
E ainda há mais – as reacções das outras pessoas quando testemunham nossas mudanças. Se estamos mais seguros do que antes, se transmitimos um maior auto-respeito – ou se estamos mais abertos, espontâneos, alegres ou menos defensivos -, a maneira de as outras pessoas lidarem connosco pode não ser mais adequada, pode não ser mais apropriada para quem somos, e então ELAS ficam desorientadas. Ou elas ajustam seus comportamentos para combinar com o novo autoconceito que projectamos, ou (intencionalmente ou não) tentarão nos manobrar de volta ao nosso antigo auto-conceito.Mais do que nunca agora a firmeza se impõe…os argumentos dos outros para nos demoverem são muito fortes.Por vezes impõe-se mesmo evitar essas pessoas. De um modo ou de outro, a vida não será mais como era. Mais uma vez, estaremos confrontando o não-familiar, o desconhecido.
Quais serão as recompensas deste novo modo de vida?
A resposta é clara… maior autoconfiança e amor-próprio, maior alegria em nosso ser e maior orgulho pelo que conseguimos de nós mesmos…a existência passa a ser uma aventura…é como que VIVER NO PARAÍSO...

Adaptado-Nathaniel Branden

CARPE DIEM

SER TRANSPARENTE...






…se valorizarmos o PERTENCER mais que o SER – não chegaremos à autenticidade. Para atingi-la, é necessário coragem e independência, especialmente quando tão poucas vezes encontramos essas qualidades nos outros. Contudo, isso não deve nos deter; se as pessoas autênticas são minoria, também são mais felizes e também são as que têm boa auto-estima e as que sabem amar.As pessoas de elevada auto-estima estão longe de ser universalmente mais amados. Mais independentes do que a média, são mais sinceros. São mais abertos quanto a seus pensamentos e sentimentos. Caso se sintam alegres ou excitados, não têm medo de demonstrá-lo. Se sofrem, não se sentem obrigados a “ser simpáticos”. Se suas opiniões não são populares, expressam-nas do mesmo jeito. São pessoas saudavelmente auto-afirmativas. E como não têm medo de ser quem são – de viver com autenticidade – às vezes despertam a inveja e a hostilidade dos que são mais presos às convenções… não desistem do seu próprio compromisso com a verdade. Elas não valorizam a opinião dos outros acima da sua própria auto-estima, apenas aprendem que há pessoas que é melhor evitar.As pessoas que falam sinceramente apreciam a sinceridade daqueles com quem falam. As pessoas que se sentem bem dizendo “sim” quando querem dizer “sim” e “não” quando querem dizer “não” respeitam o direito dos outros de fazer o mesmo. As pessoas autênticas conseguem amigos mais confiáveis, porque estes sabem que podem contar com elas e porque elas inspiram as outras pessoas a corresponderem à sua autenticidade.
Quando somos autênticos, não apenas honramos a nós mesmos – oferecemos também um presente às pessoas com quem lidamos.Viver com autenticidade é uma das maneiras de cultivar a auto-estima.Afirmar nossos desejos e necessidades (sem esperar, é claro, que alguém se responsabilize por seu cumprimento), mesmo quando isso é difícil, é o que a nossa auto-estima pede de nós? A resposta é sim.Dizer a verdade sobre o que pensamos e sentimos, sem saber previamente como os outros vão reagir? Sim.Continuarmos leais à nossa própria consciência, mesmo quando estamos sozinhos para ver o que vemos e saber o que sabemos? Sim.É esse o heroísmo de honrar o ser. É também o caminho para uma elevada auto-estima.Se seguir este caminho quando se olhar no espelho vai dizer para o mundo” QUEM QUERES SER QUANDO FORES GRANDE???
QUERO SER EXACTAMENTE COMO TU…


Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

Responsabilidade...






Quando finalmente permiti encarar a responsabilidade pela minha vida,comecei a crescer. Comecei a mudar. E minha auto-estima começou a aumentar.A auto-responsabilidade leva às seguintes percepções …Sou responsável pelas minhas escolhas e actos, pela maneira como estruturo o meu tempo, pelo nível de consciência que aplico ao meu trabalho, pelo cuidado, ou pela falta de cuidado, com que trato meu corpo, pelas relações nas quais optei por entrar, ou pelas relações que mantenho,ou mesmo por assumir que não quero ter qualquer tipo de relação no momento, pela maneira como trato as outras pessoas, pelo significado que atribuo, ou deixo de atribuir, à minha existência, pela minha felicidade.Enfim sou responsável pela minha vida – material, emocional, intelectual e espiritual.Preciso saber a diferença entre o que depende e o que não depende de mim. Preciso também de saber que só sou responsável por minhas atitudes e meus actos em relação às coisas sobre as quais tenho controle, mas não sou responsável pelo comportamento dos outros.
A auto-responsabilidade, concebida de maneira racional, é indispensável para uma boa auto-estima. Evitar a auto-responsabilidade nos torna vítimas em relação às nossas próprias vidas. Ficamos desamparados. Damos poderes a todos, menos a nós mesmos. Quando estamos frustrados, procuramos jogar a culpa em alguém; OS OUTROS são culpados por nossa infelicidade. Em contraste com isso, a apreciação da auto-responsabilidade pode ser uma experiência estimulante e fortalecedora; recoloca nossa vida em nossas próprias mãos.Aceitar a responsabilidade pela própria existência é reconhecer a necessidade de viver de maneira produtiva.O que está em jogo não é o grau da nossa capacidade produtiva, mas a nossa escolha de exercer as potencialidades que possuímos. O trabalho produtivo é o supremo acto HUMANO.

Adaptado-Nathaniel Branden

segunda-feira, 19 de julho de 2010

???





SOFRER é talvez a mais simples das actividades humanas; SER FELIZ é talvez a mais difícil.A infelicidade é familiar para a maioria das pessoas; não é agradável, mas é familiar. Quem sabe o que teremos de enfrentar na vida, se não tivermos a nossa depressão e a nossa autocensura para nos proteger e isolar? Quem sabe que desafios seremos obrigados a encarar?O sofrimento é a zona de conforto, enquanto a felicidade, é muito mais exigente, em termos de consciência, energia, disciplina, dedicação e integridade.Portanto, é preciso coragem para trabalhar em nossa libertação da culpa. É preciso honestidade, perseverança e um compromisso com a independência – e viver consciente, autêntica, responsável e activamente…Obrigue-se a SER FELIZ...

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

O acordar do génio...





... Olhe bem dentro do seu coração. Ouça a voz calma dentro de você. E lembre-se de uma coisa: uma pessoa só se realiza na vida por meio dos anseios…Evite as pessoas que querem decidir por si. Tome as rédeas da vida nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio acto de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter sabedoria.A verdade exige grande esforço,descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho...

Adaptado-OSHO

CARPE DIEM

Pensamento do dia...



…o caminho é OUVIR A AUTÊNTICA VOZ DO SER, respeitar o seu próprio julgamento acima das crenças dos outros, com as quais você não compartilha de verdade…



CARPE DIEM

AMOR-PRÓPRIO...






ESTOU PRONTO A ASSUMIR E A AGIR DE ACORDO COM MINHAS PRÓPRIAS PERCEPÇÕES E CONVICÇÕES?
Este é o ponto de partida para “honrar o próprio ser”. Quando a pessoa aceita esse desafio, a auto-estima aumenta.Só que à maioria das pessoas foram-lhes incutidos tantos deveres tantas regras que elas não conseguem se libertarem desses pesos…foi-lhes ensinado que teriam que pôr os outros à frente das suas necessidades,que o contrário era egoísmo…então o que a maioria faz constantemente é trair-se a si própria… uma das coisas que ganhei com o auto-conhecimento foi aprender a prestar atenção no que REALMENTE penso, não no que às vezes digo a mim mesma que penso. E a verdade é que aquilo que me ensinaram não tem sentido para mim.Hoje em dia ponho-me em primeiro lugar…SEMPRE…Desenvolvi o meu próprio conceito de ética racional e objectiva …uma ética de auto-interesse .A maioria das pessoas fica muitas vezes intimidada com os valores e as preferências dos outros, à custa de suas próprias necessidades, percepções e auto-estima.Depois entram em neuroses ou refugiam-se em alteradores da mente e grande parte das vezes,senão todas as vezes não sabem o que se passa com elas…mas quando na vida encontram alguém que consegue lidar de uma forma íntegra consigo própria o que dizem ou o que pensam…QUE EGOÍSTA!!!quando na verdade estamos apenas a lidar com o sentimento que devia ser cultivado desde que nascemos…AUTO-ESTIMA…AMOR-PRÓPRIO…devia ser ensinado à criança desde muito cedo que ela é a pessoa mais importante…só que a maioria não consegue lidar pelo peso de culpa que acarreta consigo…grande parte da assim chamada culpa que encontramos está relacionada com a desaprovação ou a condenação das pessoas mais importantes para nós…que constantemente nos fazem lembrar do que é suposto ser a nossa responsabilidade…é preciso uma grande dose de coragem para ignorar todo o tipo de pressões que os outros tentam-nos incutir… por exemplo…é tua a obrigação de tomares conta dos teus pais pois eles já fizeram o mesmo por ti…nem que para isso as pessoas vivam vidas infernais…só que é suposto e assim se vive vidas em auto-traição…Esta não é uma tarefa fácil, de maneira alguma. Se fosse, as pessoas não se esconderiam atrás da pseudoculpa. Mas, se você quiser fazer o esforço, se você conseguir a coragem para sustentar a batalha pela independência, o benefício para a sua autoconfiança e o seu auto-respeito será quase imediato...
É uma pena quando as pessoas querem pertencer AOS OUTROS para sentir que pertencem AO UNIVERSO DELES.O medo da maioria das pessoas é o isolamento e a solidão…ainda não descobriram o grande tesouro que têm dentro delas…quando você aprender a assumir suas forças, atrairá um novo e melhor tipo de relacionamento…e ao mesmo tempo inspira outras pessoas a fazer frente à sua coragem, a elevar-se ao seu nível de honestidade e autenticidade.A luta pela auto-confiança e pelo auto-respeito vale o que ela exige de nós.A vontade de ter um sentimento de ligação não é, logicamente, insensata, mas tentar comprá-lo à custa da auto-estima é simplesmente criar um novo tipo de solidão: a solidão de nós mesmos. Essa é uma das fontes mais comuns do sofrimento humano.


Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

sexta-feira, 16 de julho de 2010

RESET...




A maioria das pessoas não estão cientes do Palácio das Possibilidades em que vivem porque eles habitam nos seus calabouços pessoais entre pensamentos,memórias de medo, culpa e coisas parecidas. Seus pensamentos habituais se tornaram sua realidade, e quando caminham na vida, trazem o calabouço com eles. As suas mentes fornecem uma evidência notória da culpa, vergonha, e etc. que eles têm, e ESTÁ LÁ registado EM LETRAS MAIÚSCULAS, GRITANDO COM ELES. Tem outros registos, é claro, até alguns de natureza mais positiva. Entretanto, está subjugada por aqueles de letras maiúsculas. Aquelas letras grandes se tornam o foco dos seus pensamentos, o centro das suas existências. Eles se tornam “limites” de uma vida inteira e vão continuar a ser assim até que aqueles registos sejam apagados e substituídos…tudo têm que ser reprogramado!!!

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

O GRITO DO IPIRANGA...




“O pior doente é aquele que não reconhece a doença”. Quem não reconhece a doença, dificilmente pedirá ajuda … O simples facto de alguém ter a coragem de pedir e buscar ajuda é sinal de mudança...
“Agora chega!”. Esta declaração é um marco histórico na evolução de sua situação. É preciso operar em favor de si mesmo quando ninguém mais pode fazê-lo, agindo positivamente e decidindo mudar uma situação indesejada…
Para que haja mudança e crescimento é preciso que haja auto-aceitação. Aceitar-se a si próprio não é estagnar-se na condição ou situação actual, mas reconhecer que tal condição ou situação é um óptimo ponto de partida para a condição ou situação que se deseja alcançar.
Quando a pessoa resiste reconhecer em si os próprios defeitos ou a enfrentar a fonte de seus dissabores vivenciais, então a angústia se fortalece e a ansiedade tende aumentar. Entretanto, quando esta pessoa identifica e reconhece, aceitando, suas imperfeições e decide enfrentar aquilo que ela teme, permitindo e incentivando aflorar à consciência o que estava latente, então, a idéia adoecedora, que antes era forte se enfraquece e se dissolve naturalmente.
A atitude da auto-aceitação começa quando a pessoa reconhece em si a antagônica condição humana, posto que é imperfeita apesar de fascinante; ignorante apesar de estudada; aprendente apesar de docente; confiante apesar de traída; cansada apesar de determinada; ingênua apesar de inteligente; errante apesar de assertiva, enfim, todos somos tudo e também somos nada…mas para dar este grito,duma maneira geral,precisa de atingir um grau de sofrimento tão grande!!!

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Correcção na rota existencial...



É notório que ninguém muda de fora para dentro, uma vez que num primeiro momento é necessário que o indivíduo tenha a compreensão mais profunda de si mesmo e se convença da necessidade de mudar. Num segundo passo, como obter esse autoconhecimento passa a ser a questão, pois, enquanto para alguns é possível que ele possa ser adquirido de maneira autônoma para outros é necessário buscar ajuda. Porém, independentemente do tipo de ferramenta ou ajuda que o interessado venha a buscar para auxiliá-lo em suas mudanças, é bom reafirmar que o fundamental será a sua pré-disposição em alterar sua rota existencial, ou seja, que esteja disposto a aceitar o novo em sua vida, pois, não há como obter resultados diferentes repetindo-se sempre as mesmas condutas.Sempre é possível mudar o nível da qualidade de nossas escolhas. Acredito na capacidade de autotransformação. Se você quer, você muda. Se confiar em sua competência pessoal, nada é impossível; a magia é o esforço…


Nathaniel Branden

CARPE DIEM

PAZ...






José Ângelo Gaiarsa, disse: “Somos bastante estúpidos e cruéis para nos suicidarmos, se não renascermos”…transformar nossas preferências em escolhas positivas, trata-se de dizer não ao que é autodestrutivo e renascer para uma vida mais feliz e saudável…se desejamos mudar, primeiramente devemos questionar o nosso modelo existencial, pois, é ele que nos leva a tomar decisões prejudiciais na nossa vida.Na verdade, é bem capaz que nosso maior risco e nossa maior desgraça concentrem-se em nossos esforços incansáveis de permanecermos os mesmos, para que tudo continue sempre igual e sempre o mesmo – como sempre foi...”. Pois é, para mudar o padrão de suas escolhas, com certeza você tem e terá que vencer o medo do novo, vencer o temor de fazer tudo diferente. Aprender a dizer sim, ou não, quando for necessário, sem receio de desagradar. Sabedor de que é difícil agradar a “todo mundo”, pelo menos trate de agradar a você mesmo. Procure fazer o que verdadeiramente gosta, aquilo que lhe é saudável e lhe proporciona agrado. As suas escolhas devem ser as melhores primeiramente para você mesmo. E mais, as nossas boas escolhas, além de nos proporcionar uma vida com maior qualidade no plano físico, com toda certeza fará muito bem para que alcancemos a paz de espírito, que é o bem maior que todos nós aspiramos…


CARPE DIEM

Coragem...






Para ter coragem, você precisa acreditar em si e no poder que existe dentro de você.
Com confiança e perseverança, podemos ter a coragem de ouvir a voz interior e segui-la. Uma pessoa corajosa está disposta a abrir seu coração aos outros e expor-se às mudanças imprevisíveis da vida.
A coragem nos dá a confiança de que precisamos para seguir nossos corações, independentemente de quaisquer influências externas que pareçam bloquear nosso caminho...siga seu coração e seja fiel a si mesmo…


CARPE DIEM

VIVER CONSCIENTEMENTE...



Se queremos crescer, precisamos saber O QUE FAZER... Precisamos aprender NOVOS COMPORTAMENTOS.O uso adequado da nossa consciência não é automático: antes, é UM ACTO DE ESCOLHA. Somos livres para procurar a expansão ou a contracção da consciência. Podemos tentar ver mais, ou ver menos. Podemos querer ou não querer saber. Podemos lutar pela clareza ou pela perplexidade. Podemos viver consciente,ou INCONSCIENTEMENTE.Se a nossa vida e o nosso bem-estar dependem do uso adequado da consciência, a extensão com que valorizamos a visão em vez da cegueira é o determinante isolado mais importante da nossa autoconfiança e do nosso auto-respeito. Dificilmente poderemos nos sentir competentes na vida enquanto andarmos num nevoeiro mental auto-induzido. Se trairmos nossos meios básicos de sobrevivência, tentando existir sem pensar, nosso senso de valor sofrerá na mesma medida, independente da aprovação de outras pessoas ou de nossa própria desaprovação. NÓS sabemos de nossas próprias falhas, saibam ou não os outros.
Mil vezes por dia temos de escolher o nível de consciência no qual vamos funcionar. Mil vezes por dia temos de escolher entre pensar e não pensar.
Viver conscientemente significa estar cônscio de tudo o que afecta os nossos actos, propósitos, valores e metas, e comportar-se de acordo com o que vemos e sabemos.
Viver conscientemente é viver DE MANEIRA RESPONSÁVEL EM RELAÇÃO À REALIDADE.
Se a essência do viver conscientemente é o respeito pelos factos e pela realidade, a auto-aceitação é o teste final. Quando os factos com os quais temos de defrontar têm algo que ver connosco, viver conscientemente pode se tornar muito difícil. É nesse ponto que entra o desafio da auto-aceitação.
A auto-aceitação exige que enfoquemos nossa experiência com uma atitude que torne irrelevantes os conceitos de aprovação ou de desaprovação: a vontade de ver, de saber, de SER CONSCIENTE.
Porém, a auto-aceitação não implica uma ausência de vontade de mudar, melhorar ou evoluir. A verdade é que ela é uma precondição de mudança. Se aceitamos de facto o que sentimos e o que somos, a qualquer momento de nossa existência, podemos nos permitir ser plenamente conscientes da natureza de nossas escolhas e actos, e nosso desenvolvimento não será bloqueado.
A depender do uso que você faz da sua mente e da sua vontade, você pode ser o seu melhor bem feitor ou seu pior algoz. É você quem decide se quer viver de maneira consciente ou inconsciente; se quer viver na luz ou na obscuridade; se quer agir respeitando ou rejeitando a verdade; se quer ser perseverante ou entregar-se ao abandono do esforço; se quer viver com amor ou entregar-se à dor; se quer abrir-se a novos conhecimentos ou manter a sua mentalidade fechada; se quer desenvolver a boa vontade para corrigir os próprios erros ou permanecer nos desacertos; se quer ser honesto consigo mesmo ou viver de disfarces; se quer viver com autonomia ou ser submisso...; se quer ser justo ou injusto consigo mesmo…
Mesmo que você seja daqueles que costumam culpar os outros pelos seus infortúnios, saiba que, em última instância, é você, consciente ou inconscientemente, o responsável pela escolha. Aliás, é bastante cômodo culpar os outros pelos seus insucessos, só que isso não resolve nada. O que resolve é fazer escolhas conscientes em qualquer circunstância.
Quem quer investir em sua auto-estima e de modo prático realizar boas escolhas para a sua vida tem que inevitavelmente fazer a opção por uma maneira afirmativa de viver, não pode entregar-se a acções inconscientes; não pode, também, deixar-se levar pelas opiniões alheias, submetendo-se ao cumprimento das expectativas dos outros. Tem que ser fiel às suas próprias convicções. Dizer não para o que lhe causa desconforto ou mal estar, é responsabilidade de toda pessoa, é uma questão de integridade. É isso: seja integro com você mesmo! Escolha dizer sim para o que é bom e prazeroso em sua vida, para o que lhe faz ou fará feliz...

Nathaniel Branden


CARPE DIEM

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Se você tiver olhos para ver, veja…




Ver ou não ver…
Logo, você decide…

Pensar ou não pensar…
é uma escolha pessoal…
seguir a manada sem reflectir…
viver com medo de romper os grilhões…
apegar-se a fracassos e perdas acomodando-se no papel de vitima ou do coitadinho…
estacionar na ignorância e no orgulho,elementos impeditivos de crescimento…
não confiar em si mesmo como protagonista principal da sua própria história…
crer-se pequeno diante dos obstáculos e amparar-se em desculpismos para não assumir a responsabilidade para com a sua própria vida…
não promover mudanças em seu modo de ver o mundo e de superar desafios rumo à evolução consciente e respeitosa para consigo mesmo, com o ambiente onde vive e seus semelhantes…
Enfim,fugir à responsabilidade espiritual que todos temos para com a vida em todas as suas dimensões e espaço…
A escolha será sempre sua...VER OU NÃO VER!!!




CARPE DIEM

Filme!!!





A vida em si é uma tela em branco: ela se torna aquilo que você pintar nela.
Quando você vir raiva nos outros, mergulhe dentro de si mesmo e encontrará raiva ali. Quando vir muito ego nos outros, simplesmente interiorize-se e descobrirá o ego instalado dentro de si próprio. O interior funciona como um projector: os outros se tornam telas e você começa a ver filmes projectados nos outros que, na verdade, são seus.
Sempre que há alegria, você sente como se ela viesse de fora.E isso conta não só para a alegria, mas para tudo. Para a raiva,para a tristeza, para o sofrimento, para a felicidade, para tudo... Os outros estão só proporcionando situações em que as coisas escondidas em você possam ser expressas. Eles não são a causa — não estão causando nada em você. Seja o que for que aconteça, está acontecendo em você. Aquilo sempre esteve lá.

OSHO


CARPE DIEM

LUZ!!!





Quando tiver um pequeno vislumbre de que é você quem cria seu próprio sofrimento, será muito difícil continuar a criá-lo. É fácil viver em sofrimento quando você pensa que são os outros que o provocam. O que pode fazer? Você é impotente!!! É por isso que continuamos jogando as responsabilidades nas costas dos outros.
As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade. No momento em que diz que outra pessoa o está fazendo sofrer, você não pode fazer nada para mudar a situação.
Desculpas, desculpas e mais desculpas só impedem uma única constatação: a de que "eu sou responsável por mim mesmo".
Tomar consciência deste facto é um indício que você começou a despertar…agora não adormeça de novo e contrarie-se para ser feliz…

Adaptado- OSHO

CARPE DIEM

Pensamento do dia...





No início,não existe muita diferença entre a pessoa covarde e a corajosa. A única diferença é que o covarde dá ouvidos aos seus medos e os segue... e o corajoso os deixa de lado e segue adiante. A pessoa de coragem enfrenta o desconhecido apesar de todos os medos…E você???

OSHO

CARPE DIEM

terça-feira, 13 de julho de 2010

Caminhos...



Ouça apenas o seu próprio coração. Esse é o seu único professor. Na verdadeira jornada da vida, sua própria intuição é o único professor que você tem.
Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável,opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer… Olhe bem dentro do seu coração. Ouça a voz calma dentro de você. E lembre-se de uma coisa: uma pessoa só se realiza na vida por meio dos anseios…Evite as pessoas que querem decidir por si. Tome as rédeas da vida nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio acto de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter perspicácia.
A verdade exige grande esforço,descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho.
O homem nasce como uma semente: ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo. Tudo depende do facto de crescer ou não. A escolha é sua e essa escolha tem que ser feita a todo momento. A todo momento você se encontra em uma encruzilhada…neste preciso momento você está a decidir,quer tenha ou não consciência...escolha vir para a LUZ...


Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

AVESTRUZ…




Muitos dos nossos problemas — talvez a maioria deles —existem porque nunca olhamos para eles de frente, nunca os enfrentamos. Ficar com medo deles, não olhar para eles e viver tentando evitá-los só serve para lhes dar mais força. Assim, você está aceitando que eles são reais. A sua aceitação é a existência deles. Sem a sua aceitação, eles não existiriam…não seja avestruz…olhe para o espelho e goste do que vê…

Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

A entrega...




Para muitas pessoas, a entrega talvez tenha conotações negativas, como uma derrota, uma desistência,uma incapacidade de se reerguer das ciladas da vida, certa letargia, etc.
A entrega é a sabedoria simples mas profunda de nos submetermos e não de nos opormos ao fluxo da vida. O único lugar em que podemos sentir o fluxo da vida é no Agora. Isso significa que se entregar é aceitar o momento presente sem restrições e sem nenhuma reserva.
A entrega é perfeitamente compatível com tomar uma atitude, iniciar uma mudança ou atingir objectivos.No estado de entrega, uma energia totalmente diferente flui naquilo que fazemos.Entregar-se é a coisa mais importante que você pode fazer para provocar uma mudança positiva.
No estado de entrega, você vê claramente o que precisa ser feito e parte para a acção, fazendo uma coisa de cada vez e se concentrando em uma coisa de cada vez.
Olhe para uma situação específica e pergunte-se: “Existe alguma coisa que eu possa fazer para mudar essa situação, melhorá-la ou me retirar dela?” Se houver, você toma a atitude adequada. Não se prenda às mil coisas que você vai ter que fazer em algum tempo futuro, mas na única coisa que você pode fazer agora. Isso não significa que você não deva traçar um plano. Planejar talvez seja a única coisa que você possa fazer agora.Mas certifique-se de que você não vai começar a rodar “filmes mentais”, se projectar no futuro e, assim, perder o Agora. Talvez a atitude que você tomar não dê frutos imediatamente. Até que ela dê, não resista ao que é. Se não houver nada que possa fazer e você também não puder escapar da situação, use isso para poder ir mais fundo na entrega, mais fundo no Agora, mais fundo no Ser. Quando entra nessa eterna dimensão do presente, a mudança sempre acontece por caminhos estranhos, sem a necessidade de uma grande quantidade de atitudes da sua parte. A vida se torna proveitosa e cooperativa. Se factores internos como o medo, a culpa ou a indolência
impedem você de tomar uma atitude, eles vão se dissolver na luz da sua presença consciente.
Não confunda entrega com uma atitude do tipo “não ligo mais para nada”. Essas atitudes estão cheias de negatividade na forma de um ressentimento oculto, portanto não se trata de entrega mas de uma resistência disfarçada.
Até que você pratique a entrega, a dimensão espiritual é algo a respeito do que você já leu, ouviu falar,escreveu, pensou, acreditou ou não. Não faz diferença. Não até que a entrega tenha se tornado uma realidade em sua vida. No momento da entrega, a energia que você desprende e que passa a governar sua vida é de uma frequência vibracional muito maior do que a energia da mente.Você sente a energia… está livre…
Se você não consegue se entregar, aja imediatamente. Fale ou faça alguma coisa para provocar uma mudança na situação, ou se afaste dela. Seja responsável pela sua vida. Não polua o seu lindo e radiante Ser interior com negatividade. Não transmita infelicidade, nem deixe que ela crie um lugar dentro de você.
Você só precisa se preocupar com o aspecto interno. Isso é fundamental. É claro que ele vai acabar modificando suas atitudes externas.
O ego acredita que a nossa força reside em nossa resistência, quando, na verdade, a resistência nos separa do Ser, o único lugar de força verdadeira. A resistência é a fraqueza e o medo disfarçados de força. O que o ego vê como fraqueza é o Ser em sua pureza, inocência e poder. O que ele vê como força é fraqueza. Assim, o ego existe num modo contínuo de resistência e desempenha papéis falsos para encobrir a “fraqueza”, que, na verdade, é o nosso poder.
Até que haja a entrega, a representação inconsciente de determinados papéis se constitui em grande parte da interacção humana. Na entrega, não mais precisamos das defesas do ego e das falsas máscaras. Passamos a ser muito simples, muito reais. O ego não sabe, é claro, que somente quando deixamos de resistir, quando nos tornamos vulneráveis, é que podemos descobrir a nossa verdadeira e fundamental invulnerabilidade.
Nossa primeira chance é nos entregarmos, a cada instante, à realidade do momento. Sabendo que aquilo que é não pode ser desfeito – porque já é –, dizemos sim àquilo que é ou aceitamos o que não é. Então fazemos o que tem de ser feito, o que quer que a situação exija. Se nos submetemos a esse estado de aceitação, deixamos
de criar negatividade, sofrimento ou infelicidade. Passamos a viver em um estado de não-resistência, um estado de graça e de luz, livre das disputas.
Sempre que você for incapaz de realizar isso, sempre que perder essa oportunidade, seja porque não está gerando uma presença consciente o bastante para evitar o surgimento do padrão de resistência habitual, seja porque as circunstâncias são tão extremas que são completamente inaceitáveis, você está criando alguma forma
de dor, alguma forma de sofrimento. Pode parecer que é a situação que está causando o sofrimento, mas não é bem assim: a responsável é a sua resistência.
Aqui está a sua segunda chance de entrega. Se você não consegue aceitar o que está lá fora, aceite então o que está dentro. Isso quer dizer, não resista ao sofrimento. Permita que ele esteja ali. Entregue-se ao pesar, ao desespero, ao medo, à solidão, ou a qualquer forma que o sofrimento assuma. Abrace o sofrimento. Veja, então,
como o milagre da entrega transforma o sofrimento profundo em uma paz profunda.

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Pensamento do dia...




na entrega ...de repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz. E dentro dessa paz existe uma grande alegria. E dentro dessa alegria existe amor. E lá no fundo está o sagrado, o incomensurável, o que não pode ser nomeado.
Significa que a pior coisa na sua vida, a sua cruz, se transforma na melhor coisa que já aconteceu, ao forçar você para a entrega, para a “morte”… você nasce...ou renasce...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Alquimia...



No que diz respeito à maioria da população ainda inconsciente, somente uma situação crítica tem o potencial de quebrar a dura casca do ego e forçar as pessoas a uma entrega e, desse modo, a um estado iluminado. Uma situação-limite surge quando uma infelicidade, uma mudança drástica, uma perda ou sofrimento profundo despedaça todo o mundo da pessoa, tornando-o sem sentido. É um encontro com a morte, seja ela física ou psicológica. A mente, a criadora desse mundo, entra em colapso. Das cinzas desse velho mundo, um novo mundo pode, então, passar a existir.
Não existe nenhuma garantia de que uma situação-limite vai fazer isso acontecer, mas o potencial está sempre ali. A resistência de algumas pessoas àquilo que é pode até aumentar em uma situação como essa, tornando a vida um inferno. Outras pessoas podem se entregar parcialmente, mas mesmo isso vai lhes dar uma profundidade e uma serenidade que elas não tinham antes. A casca do ego se quebra em alguns pontos e isso permite que pequenas porções de esplendor e de paz brilhem.
As situações-limite têm produzido muitos milagres. As pessoas acabam por ser forçadas à entrega. Nesse sentido, foram capazes de penetrar no estado de graça
que traz a redenção: uma libertação completa do passado. Não é a situação-limite que dá espaço ao milagre da graça e da redenção, mas sim o acto de entrega.
Portanto, sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa de ruim em sua vida – uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte –, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.
Não estou querendo dizer que você vai ficar feliz em uma situação dessas. Não vai. Mas o medo e o sofrimento vão se transformar em uma paz interior e uma serenidade que vêm de um lugar muito profundo. Essa é a “paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento”. Comparada a isso, a felicidade é quase uma coisa superficial. Com essa paz radiante, vem a percepção – não no nível da mente, mas dentro das profundezas do seu Ser – de que você é indestrutível, imortal. Isso não é uma crença. É uma certeza absoluta, que não precisa de uma manifestação exterior nem de qualquer prova...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

O caminho para a iluminação…




…a maioria das pessoas estão a dormir e só vão acordar através do sofrimento.A iluminação através do sofrimento, o caminho da cruz, significa ser levado para o reino dos céus, esperneando e gritando. Você finalmente se entrega porque já não suporta mais sofrer. A iluminação escolhida conscientemente significa abandonar nossos apegos ao passado e ao futuro e fazer do Agora o ponto principal da nossa vida. Significa escolher permanecer no estado de presença e não no tempo. Significa dizer sim àquilo que é. Você já não precisa mais sofrer. De quanto tempo você precisa para ser capaz de dizer “Não vou mais criar dores, nem sofrimentos”? Quanto você ainda tem que sofrer antes de fazer essa escolha?
Se você pensa que precisa de mais tempo, você terá mais tempo – e mais sofrimento. O tempo e o sofrimento são inseparáveis...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paz interior…



Muitas pessoas aprendem bastante com as suas próprias limitações, seus fracassos, suas perdas, suas doenças e sofrimentos. Tudo isso ensinou-as a se desfazer das imagens falsas que tinham de si mesmas, dos desejos e objectivos superficiais ditados pelo ego e lhes deu profundidade, humildade e compaixão. Fez delas pessoas mais reais.
Sempre que acontece alguma coisa negativa, há sempre uma lição por detrás, embora nem sempre se perceba isso na hora.
De uma perspectiva mais elevada, as circunstâncias são sempre positivas. Para ser mais preciso, elas não são positivas nem negativas. São do jeito que são.Ao actuar desta maneira você não está fingindo nada. Só está permitindo uma coisa ser como é, apenas isso. Essa “permissão para nos transporta para além da mente, com os seus padrões de resistência que geram as polaridades positiva e negativa. É um aspecto fundamental do perdão. Perdoar o presente é até mais importante do que perdoar o passado. Se perdoarmos cada momento, se permitirmos que ele seja como é, não haverá nenhum acúmulo de ressentimento a ser perdoado mais tarde.
Pode até haver tristeza,mas, se deixarmos de resistir, conseguiremos perceber uma profunda serenidade por baixo da tristeza, uma calma, uma presença sagrada. Isso é a paz interior, o bem que não tem opositores.
Parece que a maioria das pessoas precisa vivenciar uma grande carga de sofrimento antes de abandonar a resistência e aceitar, isto é, antes de perdoar. Com o perdão, acontece o milagre do despertar da consciência do Ser, através do que aparenta ser o mal: a transformação do sofrimento em paz interior. Todo o mal e todo o sofrimento do mundo vão nos forçar a descobrir quem somos realmente. Assim, aquilo que, de uma perspectiva limitada, percebemos como o mal é, na verdade, parte de um bem maior que não tem opositores. Entretanto, isso só se torna uma verdade através do perdão. Sem ele, o mal permanece como mal.
Através do perdão – que significa reconhecer a falta de consistência do passado e permitir que o momento presente seja como é –, acontece o milagre da transformação, não só no lado de dentro, mas também do lado de fora. Um espaço silencioso de uma presença intensa surge dentro de nós e à nossa volta. Quem quer e o que for que penetre no campo da consciência será afectado, algumas vezes de forma clara e imediata, outras em níveis mais profundos, com mudanças só notadas algum tempo depois. Você dissolve a discórdia, cura o sofrimento, desfaz a inconsciência, sem fazer nada, simplesmente sendo e sustentando essa frequência de presença intensa.
Quando vivemos em uma completa aceitação do que é, todos os dramas da nossa vida chegam ao fim.
Ninguém consegue ter a mais leve discussão connosco, não importa quanto tente. Não se pode discutir com alguém completamente consciente. Uma discussão implica uma identificação com a mente e uma determinada posição mental, tal como resistência e reacção às posições da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas ficam mutuamente energizadas. Esses são os mecanismos da inconsciência. Ainda podemos estabelecer o nosso ponto de vista de modo claro e firme, mas não haverá nenhuma força reagindo ao fundo, nenhuma defesa e nenhuma agressão. Assim, não se transformará em um drama. Quando estamos completamente conscientes, deixamos de estar em conflito.


Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Sofrimento…




A primeira coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em função do sofrimento,não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou sabotar,inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê?
Porque você quer se manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial de você. Esse é um processo inconsciente e o único caminho para superá-lo é torná-lo consciente.
Perceber, de repente, que você está ou tem estado preso ao sofrimento pode lhe causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação. O sofrimento é um campo de energia,quase como uma entidade que se alojou temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi aprisionada, uma energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está ali por causa de certas coisas que aconteceram,tudo está vivo em você. E, como você se identifica com isso passa a ser uma identidade-vítima, o que não é verdade.
É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora.
Portanto, a identificação impede você de lidar com o sofrimento.Assim, não use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a iluminação.Transforme-o em consciência.
Quando o primeiro sinal aparecer, você vai precisar estar bastante alerta para agarrá-lo, antes que ele domine você. Por exemplo, o primeiro sinal pode ser uma grande e súbita irritação ou um lampejo de raiva, ou simplesmente um sintoma físico. Seja lá o que for,agarre-o antes que ele domine o seu pensamento ou comportamento. Isso significa simplesmente colocar o foco da sua atenção sobre ele. Saber que se trata do sofrimento e, ao mesmo tempo, ser o conhecedor, o que significa perceber a sua presença consciente e sentir o seu poder. Qualquer emoção cede e se transforma quando colocamos a presença sobre ela. Se for um simples sintoma físico, a atenção que você der a ela vai evitar que se
transforme em uma emoção ou em um pensamento. Continue então alerta e espere pelo próximo sinal de sofrimento. Lembre-se: não permita que o sofrimento use a sua mente e domine o seu pensamento. Observe-o. Sinta a energia de modo directo,
dentro do seu corpo. Como você já sabe, a atenção completa significa aceitação completa.
Através de uma atenção continuada e, portanto, da aceitação, vem a transformação. O sofrimento se transforma em uma consciência radiante,irá então se tornar, não só uma expressão de alegria,mas também um tempo sagrado de transformação, quando você faz nascer uma nova consciência.A sua verdadeira natureza então reluz…

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O grande vazio…





Enquanto houver uma identificação com a mente, o sentido do eu interior é dado pelas coisas externas. Isso significa que você extrai o sentido de quem você é de coisas que não têm nada a ver com quem você realmente é, como o seu papel na sociedade, suas propriedades, sua aparência externa, seus sucessos e fracassos, seus sistemas de crenças, etc. Esse eu interior falso, o ego construído pela mente, sente-se vulnerável, inseguro e está sempre em busca de coisas novas com as quais se identificar, para obter a sensação de que ele existe. Mas nada é suficiente para lhe dar uma satisfação duradoura. O medo permanece. A sensação de falta e de necessidade
permanecem.
Como acontece com qualquer vício,ficamos muito bem enquanto a droga está disponível, mas chega um momento em que a droga não funciona mais. Quando essas dolorosas sensações de medo reaparecem, nós as sentimos mais fortes do que antes.Todo vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos. Todo vício começa no sofrimento e termina nele. Qualquer que seja o vício – álcool, comida, drogas legais ou ilegais, ou mesmo uma pessoa – ele é um meio que usamos para encobrir o sofrimento. Essa é a razão por que, passada a euforia inicial, existe tanta infelicidade. Eles não causam o sofrimento e a infelicidade. Eles trazem à superfície o sofrimento e a infelicidade que já estão dentro de nós.Todo vício faz isso.. Todo vício chega a um ponto em que já não funciona mais para nós e, então, sentimos o sofrimento mais forte do que nunca.
Essa é uma razão pela qual muitas pessoas estão sempre tentando escapar do momento presente e buscando algum tipo de salvação no futuro. A primeira coisa que devem encontrar, caso focalizem a atenção no Agora, é o próprio sofrimento que carregam, e é isso o que mais temem. Se ao menos soubessem como, no Agora, é fácil acessar o poder da presença que dissolve o passado e o sofrimento. Se ao menos soubessem como estão perto da própria realidade, como estão perto de Deus.
Sim, se estivermos presentes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora. A chave do segredo será sempre essa…Para o amor florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine. Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Na verdade, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor, para a alegria e para a paz. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. É o fim da dependência…

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Silêncio...






É da natureza humana o estar sempre a olhar para fora. Olhamos para todos, excepto para nós; por isso sabemos mais dos outros do que de nós mesmos.
De nós mesmos não sabemos nada. Não somos testemunhas do funcionamento de nossa própria mente, não vigiamos o nosso interior.
É preciso dar uma volta de cento e oitenta graus.Nisso consiste a meditação.Tem que fechar os olhos e começar a olhar…no princípio só verá escuridão. E muitas pessoas se assustam e se apressam a sair, porque fora há luz.Sim, fora há luz, mas essa luz não te vai iluminar, essa luz não te vai ajudar nada. Necessitas luz interior, uma luz que tem sua origem em seu próprio ser, uma luz que não se pode apagar. Nasce com ela, mas a está mantendo oculta na parte de atrás;nunca a olhas.E como só olhas por fora.Isto se converteu em um hábito tão crônico que nem sequer ficam pequenos intervalos,pequenas janelas que dêem ao interior de seu ser, por onde possa ter um vislumbre do que é.Ao princípio é um grande esforço, é árduo, é difícil... mas não é impossível. Se está decidido, se te comprometeste à exploração interior, cedo ou tarde ocorrerá. Só tens que continuar escavando, tens que continuar a lutar com a escuridão e logo passarás ao outro lado da escuridão e entrarás no reino da luz. E essa luz é autêntica luz, muito mais autêntica que a luz do sol,da lua, porque todas as luzes que estão fora são temporárias; só duram um certo tempo. Aprofunda cada vez mais em ti mesmo até que encontre o centro de seu ser. Estás vivendo na periferia, e na periferia sempre há turbulências. Quanto mais aprofundares, maior é o silêncio que prepondera e nestas experiências de silêncio, luz, alegria, sua vida começa a deslocar-se para uma dimensão diferente. Os enganos, os equívocos, começam a desaparecer.Assim não se preocupe pelos enganos, os equívocos e os defeitos. Preocupa-se de uma só coisa, de um só fenômeno. Concentra toda sua energia em um único objectivo: como te fazer mais consciente, como despertar mais. Se puser toda sua energia nisso, tem que ocorrer, é inevitável.Assim que te fizeres consciente de teu próprio ser,a tua vida começa a fluir…já não é necessário fazer nenhum esforço…


Adaptado-OSHO



CARPE DIEM

Escolhas...





Buda passava por um povo e saiu gente para insultá-lo. Lançaram-lhe todos os insultos que conheciam, todos os palavrões que sabiam dizer. Buda ficou ali parado,escutou em silêncio, com muita atenção, e depois disse:
-Obrigado por tudo, mas tenho pressa. Tenho que chegar ao próximo povo, onde me estão esperando. Hoje não posso lhes dedicar mais tempo, mas amanhã, quando passe de volta, terei mais tempo. Podem voltar a se reunir, e se ficar algo que não tenham podido me dizer hoje, me poderão dizer isso amanhã. Mas hoje têm que me desculpar.
Aquela gente não dava crédito a seus ouvidos e seus olhos: a este homem não afectou o que dizemos, nem sequer se distraiu. Um deles perguntou: .
-Não nos ouviste? Insultamos a base de bem e nem sequer respondeste.
-Se queriam que respondesse -disse Buda-, chegastes muito tarde. Deveriam ter vindo faz dez anos, e então lhes tinha respondido. Mas nestes dez anos deixei que ser manipulado por outros. Já não sou um escravo. Sou dono de mim mesmo. Actuo por minha própria conta, não por conta de nenhum outro. Actuo segundo minhas necessidades interiores. Não podem me obrigar a fazer nada. Tudo está muito bem:
queriam me insultar e me insultastes. Sentiram-se satisfeitos; fizeram seu trabalho à perfeição. Mas no que me respeita, não recebo seus insultos, e se não os recebo não significam nada.
Quando alguém te insulta, tens que te converter em um receptor; tens que aceitar o que ele diz, só então podes reagir. Mas se não aceitares, se te limitares a ficar afastado, se mantiveres a distância, se permanecer em calma, o que pode fazer ele?
O homem de consciência, de conhecimento, actua; O homem que não é consciente, o inconsciente,o robô, reage…E tu...o que queres ser???


OSHO

CARPE DIEM

Liberdade...





Adquirimos um poder enorme quando nos damos conta que…Somos absolutamente responsáveis por tudo o que nos acontece…Todo mundo é responsável, totalmente responsável por seu próprio ser e sua conduta.Claro que custa a princípio,admitir toda a responsabilidade,Como sermos nós os responsáveis pela nossa infelicidade… porque sempre pensamos que queriamos ser felizes... então porque tanta infelicidade?Sempre quisemos estar em paz...achamos por isso que são os outros que nos põem furiosos… E por isso jogamos as culpas nos outros.Se pões as culpas nos outros, lembra-te que continuarás sendo um escravo, porque ninguém pode mudar os outros. Um dos desejos da maioria é o de mudar o outro. Ninguém o conseguiu. É impossível, porque o outro tem sua própria existência e você não pode lhe mudar. Pode jogar as culpas no outro, mas não o pode mudar. E como pões a culpa no outro, nunca te darás conta de que a responsabilidade básica é tua. A mudança básica terá que fazê-lo em seu interior.Se começar a pensar que é o responsável por todas suas acções; de todos seus estados de ânimo, ao princípio se sentirá muito deprimido. Mas se for capaz de superar essa depressão, logo se sentirá mais leve,porque te liberaste. Agora podes actuar por tua própria conta.Podes ser livre;podes escolher…tu podes sempre escolher…e, podes ser feliz... Embora todo mundo não seja livre, para ti será igual. E a primeira liberdade consiste em deixar de pôr as culpas nos outros; a primeira liberdade consiste em saber que o responsável é você. Então muitas coisas se tornam possíveis imediatamente.Tu escolhes queres ser ESCRAVO OU LIVRE???


Adaptado-OSHO

CARPE DIEM

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comando da vida...



...Se você acha insuportável o seu aqui e agora e isso lhe faz infeliz, há três opções: abandone a situação, mude-a ou aceite-a totalmente. Se você deseja ter responsabilidade sobre a sua vida, deve escolher uma dessas opções e deve fazê-lo agora. Depois, arque com as consequências.Sem desculpas... Sem negatividade. Sem poluição física. Mantenha limpo o seu espaço interior...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Escolhas...





…É preciso tomar uma decisão simples… não importa o que aconteça, não vou criar mais sofrimento nem problemas para mim. É uma escolha simples, mas radical. Ninguém faz uma escolha dessas a menos que esteja verdadeiramente sufocado pelo sofrimento. E não se consegue levar esse tipo de decisão adiante a não ser acessando o poder do Agora.
Ao respeitarmos o momento presente, toda a luta e a infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e naturalidade. Ao agirmos com a consciência do momento presente, tudo o que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples acção.Portanto, não se preocupe com o resultado da sua acção, basta dar atenção à acção em si.
Ao fim dessa luta compulsiva contra o Agora, a alegria do Ser passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que a nossa atenção se volta para o Agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz.
Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação, não o olhamos mais como salvação.
Consequentemente, não estamos mais presos aos resultados. Nem o fracasso nem o sucesso têm o poder de alterar o estado interior do Ser. Você acabou de encontrar a vida sob a situação de vida.
Pode ser difícil de acreditar, e eu não estou aqui pedindo a você que acredite...Você vai conhecer por si mesmo a verdade, lá no fim, quando sentir a morte se aproximar. Morte significa um despojar-se de tudo o que não é você. O segredo da vida é…“morrer antes que você morra”…
Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Pensamento do dia...



A maior descoberta da minha vida,o tesouro mais precioso que possuo,é a minha consciência.Sem a consciência,você ficará para sempre preso na escuridão,cheio de medos.Viverá sempre com medo,morrerá com medo,e nunca conseguirá provar a essência da liberdade.Apesar de estar sempre ao seu alcance,ao alcance do seu potencial,você nunca agarrou nem reclamou como sua.A responsabilidade é exclusivamente sua...
OSHO

CARPE DIEM

Seja um observador de si mesmo…



Tenha uma atitude totalmente diferente perante a vida. Em primeiro lugar, diga para si que nenhum problema é grave. No momento em que diz que nenhum problema é grave, o problema está morto em quase noventa e nove por cento. Troca,assim, toda a sua visão perante o problema. A segunda coisa é que o problema está aí porque te identificaste com ele. Não tem nada que ver com o passado, nada que ver com sua história. Está identificado com ele, isso é o que importa. E essa é a chave para resolver todos os problemas.Por exemplo, é uma pessoa irascível: «Crê que está irritado, sente-se identificado com isso…A próxima vez que se apresente a ira, você
se limite a ser um observador, a ser uma testemunha. Não se identifique com a ira. Não diga "Estou furioso". Não diga "Sou a ira". Se limite a ver o que ocorre, como se estivesse ocorrendo em uma tela de televisão. Olhe para si mesmo como se estivesse
olhando outra pessoa.»
É pura consciência. Quando se forma a seu redor a nuvem de ira, se limite a olhá-la, e fica alerta para não te identificares com ela. Tudo consiste em não se identificar com o problema. Assim que tenha aprendido isto... e não me fale de que tem «muitos problemas», porque a chave, a mesma chave, abre todas as fechaduras…
O mesmo vale para ira, para a cobiça… Vale para tudo que a mente seja capaz...não é fácil...nem sempre conseguimos...é preciso muita disciplina e determinação...mas é possível...
E quando sentires o gozo de ser testemunha queres aprofundar mais e mais nele. Quererás experimentá-lo cada vez que tenha tempo para isso.
Quando não tiveres nada que fazer, simplesmente fecha os olhos,o tempo suficiente para olhares para ti mesmo. Esses momentos se converterão nas mais belas experiências.E pouco a pouco, pouco a pouco, à medida que cresce a consciência, toda.. sua personalidade começa a mudar... O salto quântico maior é o que vai da inconsciência à consciência...

Adaptado-OSHO

CARPE DIEM